O que os Parlamentares brasileiros esperavam??
Não sabem eles que a cultura Jurídica americana, não está centrada no "jeitinho brasileiro, tão ao gosto de nossas ações?Parece que não entenderam o recado, mesmo depois de uma reunião de uma hora e meia com o promotor-geral de Nova York, Robert Morgenthau, o chefe da promotoria distrital, Adam Kaufman, e mais três membros do Ministério Público local. Os cavaleiros do Apocalipse, os deputados da CPI dos Correios, disseram-se satisfeitos com a acolhida (Piada, se não fosse trágico).
Apesar de se mostraram incertos quanto à possibilidade de receberem antes do fim da comissão, em meados de abril, a autorização que buscam para que o MP brasileiro compartilhe as informações que já obteve das autoridades americanas sobre a movimentação do publicitário Duda Mendonça na conta da offshore Dusseldorf, no BankBoston de Miami.
Está mais claro, agora, a mania de "tatear no escuro" dessa comissão, que não tem preparo para ações que envolvam raciocínio. Tudo que sabem é fazer-se de sobressaltados com notícias de jornais, coisa que o AMERICANO está mais que VACINADO, visto que os americanos deixaram clara a contrariedade com a publicação por jornais brasileiros, na semana passada, de uma informação atribuída a fonte do Ministério da Justiça.
Antes do encontro com Morgenthau e Kaufman, Paes disse que o objetivo da missão era apenas "legalizar o vazamento de informações já ocorrido". Depois, explicou que a CPI reconhece o problema dos vazamentos e afirmou que a comissão está disposta a aceitar restrições para ter acesso aos dados.
Os parlamentares foram alertados para os obstáculos que teriam pela frente. Para começar, o pedido enfrenta um sério problema de credibilidade, criado pelos constantes vazamentos de informações sigilosas que o governo dos EUA já forneceu. Um exemplo, citado pelo próprio Serraglio, é o da CPI do Banestado.
Os cavaleiros descobriram agora( hilário) sobre um problema de jurisdição. Embora as comissões parlamentares de inquérito existam e tenham poder de investigação nos EUA, o governo americano não considera as de outros países como instâncias judiciais e que as informações solicitadas pela CPI envolvem a quebra do sigilo bancário num caso que ainda não foi levado à Justiça brasileira.E isso está em qualquer currículo de um calouro de Faculdade, onde a cadeira de Direito internacional, versa sobre acordos e contratos bilaterais.
Enquanto isso, os Parlamentares da tal CPI esperam apenas o momento exato de assinar embaixo o ATESTADO DE INCOMPETÊNCIA o mais breve possível. E a platéia amestrada, Blogs de aluguéis e oposição raivosa, arriscam em criticar o nosso judiciário. Quero vê-los tecer algum comentário sobre as leis Americas e o que está nos livros de Direito Internacional.
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