Chega ao fim a carreira de um governante artificial que há 30 anos fabrica-se nas oficinas da mídia paulista. Na despedida, o mergulho na última aventura eleitoreira, já
Serra, que jogou para o alto ética e escrúpulos atropelando todos seus parceiros de partido para chegar a este momento de “glória”, deverá usar novamente o mesmo exército de argumentos fraudulentos que sempre usou em suas campanhas: “Ministro dos Genéricos”, “da Aids”, “grande realizador” da mais faraônica e inútil obra que o seu partido constrói há 15 anos, sangrando verbas incalculáveis do erário paulista: o Rodoanel. Mostrará fantasiosas realizações de claquete que enganarão os mesmos paulistas de sempre. Tentará ainda – com a ajuda preciosa da mídia aliada confessa – desconstruir a capacidade de sua adversária, roubando-lhe a competência em dar continuidade ao projeto petista, “sem ser petista” e, como num passe de mágica, pretenderá ser o real representante dos 150 milhões de brasileiros que aprovam Lula e seu governo. Justo ele, comprovadamente alérgico ao Zé-povinho e suas crianças com cheiro de goiabada-cascão!
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