quinta-feira, 1 de setembro de 2005
Serra libera anúncio em uniforme escolar
RENATA BAPTISTA
FABIANE LEITE
da Folha de S.Paulo
O prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), decidiu permitir que os uniformes escolares da rede pública municipal de ensino tenham propagandas.Segundo a proposta, em troca da publicidade, as empresas vão bancar a compra das roupas dos 900 mil alunos beneficiados. O kit escolar incluirá agasalho, calça, meias e até roupa íntima, num total de nove peças.A medida será viabilizada por meio de um acordo com a Abravest (Associação Brasileira do Vestuário), que irá procurar patrocinadores para os kits.O coordenador da ONG Ação Educativa, Sérgio Haddad, afirmou que considera a idéia uma "invasão do setor privado no espaço público.
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7 comentários:
a pergunta correta é, quando que o serra está levando dessas empresas para fazer tais publicidade na camiseta da molecada?
será que vai tudo mesmo para as escolas? ou será que com a descoberta dos caixas dois , 3 , 5, 50, parte dessa grama que as empresas pagarem não vai para a caixa de campanha para serra 2006?
cpmi neles!!!
Que não volte nunca mais
Tenho que reconhecer: apesar de toda a crise institucional que atravessamos nosso país não é uma republiqueta de banana. E veja-se que lá se foram três meses inteiros de mergulho na mais completa iniqüidade. É uma nação forte, sem dúvida nenhuma. Amadurecida. Nessa altura temos que admitir que o presidente Lula, conservando o ministro Palocci, artífice da saudabilidade econômica do governo, marcou um tento, acertou a bola na rede, não deixando a peteca cair.
A entrevista do ministro Palocci agradou a gregos e troianos. Seguro, sem tergiversações, direto, respondendo francamente a todos que lhe perguntaram, mostrou que não teme, não deve, é íntegro. Exigiu provas do contrário. Referiu-se a uma escuta telefônica de oito meses que nada detectou que o desabonasse. Acredita no esclarecimento da verdade e se põe à disposição para dirimir dúvidas, possíveis suspeitas ou pseudo interpretações de comportamento.
Pareceu-me, salvo melhor juízo, convincente. Claro que só palavras não podem deter nenhuma investigação. A abertura, porém, que concedeu aos seus sabatinadores em sua entrevista, deu-lhe um perfil descontraído e sincero. Sentia-se nele a preocupação de devolver a confiança aos setores financeiros sobre os rumos até agora determinados para o melhor desempenho econômico, um desempenho aplaudido interna e externamente, tanto que tem assegurado a meia que estabilização dos riscos, riscos calculados de investimento, que claro, oscilam, mas não, felizmente, em picos muito altos, assustadores, verificando-se até a relativamente pequena alteração do câmbio e da Bolsa de Valores. O fato é que o risco-país não chegou a disparar, desenfreado; a inflação continua contida e o desenvolvimento, sustentado. Ora, como afirmei acima, esses resultados, essas reações são um indício de amadurecimento. Significam realmente que o país cresceu, e forte, aguenta embates de crise que, se fosse outro, estaria completamente esfacelado.
Também a crise tem servido para um balanceamento de suas repercussões junto à Nação no que diz respeito aos eleitores, participantes e críticos cidadãos e à estrutura política que engloba partidos, Assembléias, Câmara, Senado além das unidades que compõem o Poder Executivo.
Há uma percepção geral e um consenso muito grande, quando se analisa e consulta a sociedade civil, de como deve ser encarada a situação de crise porque passamos. Profundo, intenso, abrangente e extenso o desarranjo institucional deve ser contido e reduzido a uma questão de polícia, que assumirá as rédeas da identificação dos culpados após acurada investigação e recolhimento de evidências e provas. Os inquéritos serão entregues à Procuradoria da Justiça que dará andamento aos devidos processos-crime, através dos Ministérios Públicos de todo o país. Ao fim e ao cabo aguardar-se-á o pronunciamento do Poder Judiciário que há de dar a última palavra encerrando esse episódio vergonhoso de nossa história.
Que as cassações venham, se sobrarem parlamentares que as possam decretar sem medo da ameaça de também se virem acusados se tomarem a radical medida. E que a Justiça, devidamente provocada por procedimento legal de denúncia, também tenha a oportunidade de se manifestar, mesmo que seja para declarar prescritos e fora do alcance punitivo os crimes cometidos contra a Nação.
E se alguns assim escaparem impunes da atrevida empreitada que sejam para sempre execrados pela opinião pública e varridos dos cargos que ocupam indecentemente, indevidamente, equivocadamente, sem pudor, sem decoro, sem respeito, como criminosos identificados que hão de ser, para reconhecimento público, para nunca mais serem esquecidos, para nunca mais se arrogarem no direito de voltar, abusando da nossa gente e fazendo tábula rasa de sua inteligência.
Em duas páginas seguidas, o Diário de São Paulo desta segunda-feira (29/08) faz referências elogiosas ao governador de São Paulo, não sei não, mas tem coisas estranhas por ai, vai ver mesmo que o amigo que escreveu ai a cima, tem razão
vc acha que as publicidade na camiseta escolar está demais? Ta nada, tem mais burrice, leia esta
SERRA CONTRATA ESOTÉRICOS PARA PREVISÃO DO TEMPO
Não, não é brincadeira. Quer dizer, não da minha parte.
veja aqui
Sobre a Gratuidade
A contratação é “gratuita”, ou seja, a Fundação mandará boletins sem que a Prefeitura gaste um tostão. Mas vamos devagar com isso. Em primeiro lugar, não existe almoço grátis. O serviço não será reumunerado diretamente, mas é inegável que com um “cliente” como a Cidade de São Paulo a Fundação poderá captar outros clientes.
De cara, portanto, a Cidade indiretamente empresta seu “nome” para que tal entidade esotérica possa divulgar como contratante.
Mas será que a Prefeitura não gastou nem gastará “nada”, mesmo? Quem redige os contratos? Quem analisa os alertas? Quem se comunica periodicamente com a entidade? Quem trabalhou em prol da contratação durante esse tempo todo? Todos eles fizeram isso fora do horário de trabalho?
Por fim, até que ponto o Estado pode fazer esse tipo de contratação, mesmo gratuita? A Constituição Federal determina que ele seja laico. É o mesmo que contratar um padre ou um pastor para abençoar todos os prédios públicos.
Não poderiam, portanto, ter contratado tal Instituição. Não que haja alguma “Lei Contra o Ridículo”, mas sim por determinação da Constituição, mesmo.
Me parece que hoje é o dia dos absurdos, deparei com uma niticia que me deixou irado
CLÓVIS ROSSI ATRIBUI CULPA AO PT PELA MORTE DO BRASILEIRO EM LONDRES
Clóvis Rossi, hoje na FSP, sobre o brasileiro morto em Londres, por um erro da polícia local:
“É justo dizer que no revólver que matou Jean Charles estão também as digitais do PT e de seu governo, incapazes de criar a esperança que o mineiro foi procurar tão longe“
É mole? Sem contar que a vítima morava em Londres havia quase cinco anos, ou seja, um pouco “antes” do Governo do PT, tanto mais de se lhe atribuir responsabilidade pela falta de estrutura empregatícia.
Mais um pouco, e esses super articulistas vão dizer que foi para abafar o escândalo do mensalão.
mais coisa estranha hahahaha
ÉPOCA: NOTÍCIA CONTRADITÓRIA DE JOYCE PASCOWITCH
Na edição desta semana da revista “Época”, a colunista em epígrafe, citando como fontes “empresários”, diz o seguinte: “três multinacionais que planejavam vir para o Brasil cancelaram tudo”.
Isso, por conta do “Caso Daslu” do Alkimin.
O que queriam esses empresários? Por que desistiram? Ficaram aborrecidos com a idéia de pagar impostos, ou contavam com a certeza de, não o fazendo, ficar tudo por isso mesmo?
Mas o pior é quando a jornalista, NA MESMA PÁGINA, informa que uma multinacional, com sede na Alemanha, acaba de comprar a seguradora HSBC. Segundo a nota, trata-se do terceiro maior grupo alemão do setor.
Fizemos bom negócio, não? Assustadas com ação que visa ao combate à sonegação, três multinacionais desistiram, mas uma outra, terceira maior da Alemanha, comprou uma seguradora por aqui.
Sobre o governo Lula: “Eu votei nele e continuo tendo confiança. São muito estreitas as margens que ele tem para mudar as coisas e há muitos setores da esquerda que estão impacientes. Mas sua obrigação é de governar para todos os brasileiros (...) Em vez de ter ciúme, deveríamos estar perto dele porque, creia-me, os braços dos banqueiros são muito confortáveis...”.
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