Impedido de ir à Favela por questões de preconceito, José Serra a exibe no seu programa, como peça de apoio a sua falida campanha publicitária. José Serra não foi a nenhuma Favela nem mesmo quando os moradores dele necessitaram, seja nas enchentes que assolaram São Paulo nas últimas chuvas, ou quando foram varridas do mapa por inúmeros incêndios.
José Serra sempre foi entoado em verso e prosa por seus blogueiros de aluguel, como aquele que pertencia à elite, enquanto LULA se servia da plebe ignara, segundo suas palavras, para estar sempre perto do povo. LULA sempre fez isso com uma originalidade incrível, e nunca precisou montar favelas cenográficas com o intuito de trazer essa gente para perto de si. Esteve sempre perto do povo, levando soluções e esperança. Serra, ao contrário, mostra o favelado como pessoas exóticas, estereotipadas e padronizadas por atitudes e mitos em seu programa de televisão: um botijão nas costas, um fusquinha enferrujado, um pagode na laje. Para José Serra morar na Favela é lúdico e divertido.
José Serra é o mais falso dos políticos que disputam o pleito de 2010. Nem mesmo o folclórico Eymael (será esse mesmo o nome?) chegou a tanto. Serra juntou em torno de si um bando de especialistas em incompetência, cujo resultado é isso que, incrédulos, estamos assistindo via programa eleitoral gratuito. Já virou hit na internet a edição do programa que foi ar no primeiro dia, em que um José Serra cacófono se transforma em canibal, para não levar para o lado escatológico da coisa.
O mais engraçado disso tudo é que José Serra em apenas dois dias mostrou muito mais desastres do que em toda sua aventura como pré-candidato, noves fora a trágica escolha do Índio da Costa como vice. Nesse pequeno espaço de tempo, foram tantos os micos que fica até fácil enumerá-los:
1- A voz de Elba Ramalho surrupiada
2- A voz de Lula surrupiada
3- A edição grotesca de sua fala em que ele COME TODO MUNDO!
4- A Favela falsa
5- O Jingle que cita Lula
Isso tudo num MESMO PROGRAMA.
Já pensaram nesse homem como Presidente do Brasil, no momento em que a economia necessita de ajustes finos e cuidadosos para que o País continue dando mostras de força vigorosa de crescimento e desenvolvimento, que se prenuncia sustentar?
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