Em uma democracia nenhum poder é soberano.Soberano é o povo. 
 É esse povo – o povo brasileiro – que irá expressar sua vontade soberana no próximo dia 3 de outubro, elegendo seu novo Presidente e 27 Governadores, renovando toda a Câmara de Deputados, Assembléias Legislativas e dois terços do Senado Federal.
 Antevendo um desastre eleitoral, setores da oposição têm buscado minimizar sua derrota, desqualificando a vitória que se anuncia dos candidatos da coalizão Para o Brasil Seguir Mudando, encabeçada por Dilma Rousseff.
 Em suas manifestações ecoam as campanhas dos anos 50 contra Getúlio Vargas e os argumentos que prepararam o Golpe de 1964. Não faltam críticas ao “populismo”, aos movimentos sociais, que apresentam como “aparelhados pelo Estado”, ou à ameaça de uma “República Sindicalista”, tantas vezes repetida em décadas passadas para justificar aventuras autoritárias.
 O Presidente Lula e seu Governo beneficiam-se de ampla aprovação da sociedade brasileira. Inconformados com esse apoio, uma minoria com acesso aos meios, busca desqualificar esse povo, apresentando-o como “ignorante”, “anestesiado” ou “comprado pelas esmolas” dos programas sociais.
 Desacostumados com uma sociedade de direitos, confunde-na sempre com uma sociedade de favores e prebendas.
 O manto da democracia e do Estado de Direito com o qual pretendem encobrir seu conservadorismo não é capaz de ocultar a plumagem de uma Casa Grande inconformada com a emergência da Senzala na vida social e política do país nos últimos anos. A velha e reacionária UDN reaparece “sob nova direção”.
 Em nome da liberdade de imprensa querem suprimir a liberdade de expressão..
 A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada.
 É profundamente anti-democrático – totalitário mesmo – caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa.
 Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo.
 Mesmo quando acusaram sem provas.
 Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta.
 Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República.
 A oposição está colhendo o que plantou nestes últimos anos. 
 Sua inconformidade com o êxito do Governo Lula, levou-a à perplexidade. Sua incapacidade de oferecer à sociedade brasileira um projeto alternativo de Nação, confinou-a no gueto de um conservadorismo ressentido e arrogante.
 O Brasil passou por uma grande transformação.
 Retomou o crescimento. Distribuiu renda. Conseguiu combinar esses dois processos com a estabilidade macroeconômica e com a redução da vulnerabilidade externa. E – o que é mais importante – fez tudo isso com expansão da democracia e com uma presença soberana no mundo.
 Ninguém nos afastará desse caminho.
 Viva o povo brasileiro. 
 
Leonardo Boff
 Maria Conceição Tavares
 Oscar Niemeyer
 Marilena Chaui
 José Luis Fiori
 Emir Sader
 Theotonio dos Santos
 Fernando Morais
 Nilcea Freire
 Laura Tavares
 Walnice Galvão
 Eric Nepomuceno
 Martha Vianna
 Felipe Nepomuceno
 Pablo Gentili
 Florencia Stubrin
 Flavio Aguiar
 Renato Guimarães
 Ivana Bentes
 Vera Niemeyer
 Giuseppe Cocco
 Sergio Amadeu
 Hugo Carvana
 Martha Alencar
 Carlos Alberto Almeida
 Luiz Alberto Gomez de Souza
 Ingrid Sarti
 Gaudêncio Frigotto
 Isa Jinkings
 Leila Jinkings
 Sidnei Liberal
 Sueli Rolnik
 Celio Turino
 José Gondin
 Lejeune Mirhan
 Monica Bruckman
 Izaias Almada
 Clarice Gatto
 Fernando Vieira
 Rafael Alonso
 José Fernando Balby
 Breno Altman
 Elisabeth Sekulic
 Carlos Otavio Reis
 Cassio Sader
 Tatiana Roque
 Monica Rocha
 Carlos Augusto Peixoto
 Antonio Lancetti
 Benjamin Albagli Neto
 Geo Brito
 Barbara Szaniecki
 Henrique Antoun
 Francisco de Guimaraens
 Mauricio Rocha
 Cibele Cittadino
 Adriano Pilatti
 Marcio Tenambaum
 Jô Gondar
 Rodrigo Guéron
 Paulo Halm
 Maria Candida Bordenave
 André Fetterman Coutinho
 Carlos Eduardo Martins
 Lucia Ribeiro
 Helder Molina
 Elizabeth Serra Oliveira
 Isadora Melo Silva
 Janes Rodriguez
 Claudio Cerri
 Gloria Moraes
 Peter Pal Pelbart
 Mari Helena Lastres
 Cecilia Boal
 Alexandre Mendes
 Mauro Rego Costa
 Ana Miranda Batista
 Ana Maria Muller
 Ronald Duarte
 Osmar Coelho Barboza
 Joaquim Palhares
 Marco Weissheimer
 Silvio Lima
 Isabella Jinkings
 Marcia Aran
 Cezar Migliorin
 Susana de Castro
 Ricardo Rezende Figueira
 Eiiana Schueler
 Virgilio Roma Filho
 Ana Lucia Magalhaes Barros
 Maria de Jesus Leite
 Marcos Costa Lima
 Alberto Rubim
 José Cassiolato
 Beth Formaggini
 Marilia Danny
 Fabrício Toledo
 Ana Maria Bonjour
 Ana Maria Alvarenga de Barros
 Marcio Miranda Ferreira
 Marcio Pessoa
 Marco Nascimento Pereira
 Vanessa Santos do Canto
 Monica Horta
 Ana Maria Muller
 Fernanda Reznik Santos
 Eliete Ferrer
 Felipe Cavalcanti
 Francini Lube Guizardi
 Rodrigo Pacheco
 Edna Krauss
 Luis Felipe Bellintani Ribeiro
 Rosa Maria Dias
 Leneide Duarte-Plon
 Licoln de Abreu Penna
 Marcelo Saraiva
 Francisco Bernardo Karan
 Lucy Paixão Linhares
 Luiz Carlos de Sousa Santos
 Eliana Dessaune Madeira
 Lucio Manfredo Lisboa
 Isabel Moraes da Costa
 Sandra Menna Barreto
 Angelo Ricardo de Souza
 Roberto Elias Salomão
 Angelo Ricardo de Souza
 Ricardo Elias Salomão
 Eleny Guimarães Teixeira
 Elisa Pimentel
 Leonora Corsini
 Maria Helena Correa
 Isis Proença
 José Adelio Ramos
 Albertita Dornelles Ramos
 Deborah Dornelles Ramos
 Tamarah Dornelles Ramos
 Xavier Cortez
 Rodrigo Gueron
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 Leonardo Palma
 Paulo Roberto Andrade
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 Ferreira Palmar
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 Mariana Rodrigues Pimentel
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 Fernando Santoro
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 Paulo Costa Lima
 Carlos Roberto Franke
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Bárbara Lucchesi Ramacciotti
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