segunda-feira, 18 de junho de 2012

Paulo Henrique Amorim: Datafalha; Haddad sobe 5 e Cerra deve 2

O Conversa Afiada não acredita em pesquisas pré-eleitorais no Brasil, onde as duas “pesquisadoras” hegemônicas são militantes de um partido: o da Imprensa Golpista.

Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada


Trata das pesquisas para irritar os que nelas acreditam.

O Cerra, por exemplo.

Há 25 anos ele está nas paradas – quando se elegeu deputado federal.

De lá para cá, ele é candidato.

Ser candidato tornou-se para ele uma profissão – como foi para o Jânio, seu mentor espiritual e profissional (em alguns casos, especialmente no capítulo da “renúncia”).

E não sai dos 30% no Datafalha.

Um nome com vinte e cinco anos de exposição, quase tanto quanto a marca da Coca Cola – e não sai dos 30%.

Na verdade, como disse o amigo navegante Rui, ele deve dois pontos percentuais.

A taxa de rejeição do Cerra, segundo o generoso Datafalha, é de 32%.

O Conversa Afiada desconfia que seja maior.

A prova disso ?

O amigo navegante jamais verá o Cerra num comício, numa passeata.

Vai fazer uma campanha de bunker, de estúdio de tevê.

Nessa divertida aritmética, pelos menos dois pontos percentuais a Datafalha não explica: o Cerra é mais rejeitado do que preferido.

Quando à ascensão do Haddad, deve estar “variando na margem de erro”, como diria o Montenegro.

A campanha ainda não começou.

O Nunca Dantes ainda não subiu ao palanque.

Tudo o que ele fez foi conceder 3 minutos ao Haddad no programa do Ratinho.

Ou será que o Ratinho tem essa força toda: três minutos dão cinco pontos no Datafalha.

Puxa, o Ratinho vai ficar todo prosa.

 

 

 

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