A Polícia Civil do  Distrito Federal (DF) informou nesta quarta-feira (18) que já tem um suspeito  do assassinato. A delegacia que investiga o caso, a 1ª DP, na Asa Sul, informou  também que o agente Tapajós teria sofrido ameaças e até registrado ocorrência  na Corregedoria da Polícia Federal (PF) após ser perseguido por um carro na  saída de um shopping de Brasília.
Operação Monte Carlo
  
  Tapajós trabalhou na Operação Monte Carlo, que resultou na prisão de Carlos  Cachoeira e outras 34 pessoas envolvidas com jogo do bicho. O agente também  trabalhou em outras operações de combate à pedofilia e de proteção a  testemunhas
  
  O agente estava há 24 anos na PF e fazia parte do núcleo de inteligência. Nesta  quarta, a PF abriu inquérito para investigar o assassinato. A PF informou que a  investigação será paralela à realizada pela Polícia Civil.
  Em declaração à imprensa nesta quinta-feira (19), o ministro da Justiça,  Eduardo Cardozo, disse que é "precipitado" afirmar que o assassinato  do policial federal tem relação com a participação do agente na Operação Monte  Carlo. "Nesse momento é precipitado tirar qualquer conclusão em relação a  esses fatos. Mas a Polícia Federal está se empenhando e seguramente nós vamos  encontrar as causas desse ato perverso que vitimou o agente da PF",  afirmou Cardozo.
  
  De acordo com laudo preliminar de balística, o policial federal Wilton Tapajós,  morto na última terça-feira (17), em Brasília, pode ter sido executado. A  vítima levou dois tiros de revólver calibre 38: o primeiro, na nuca, à  média distância, foi o tiro fatal; o segundo, na têmpora, à queima-roupa.
  
  Segundo a PF, os investigadores trabalham agora com duas possibilidades: morte  encomendada ou acerto de contas. 
  
  Os parentes do agente prestaram depoimento nesta quarta, mas eles não souberam  indicar suspeitos. Os jardineiros que trabalhavam no cemitério também foram  ouvidos. Com base nas informações, a polícia elaborou um retrato falado.
  
  
  
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