Durante uma caminhada  no centro, o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, foi  abordado por quatro manifestantes que, com cartazes, protestavam contra a greve  nas universidades federais.
  
  
Eles cercaram Haddad fingiram ser  estudantes de federais
Eles cercaram Haddad e cobraram  intervenção do ex-ministro da Educação na negociação do governo com os  grevistas, parados há 60 dias.
  
  O protesto relâmpago foi filmado pelo grupo, que, após o encontro, enrolou os  cartazes e não continuou seguindo Haddad na caminhada.
  
  Carregando um cartaz com o texto "Como vou pensar novo sem educação?"  (alusão ao slogan "Pense novo" do PT), um dos manifestantes foi  identificado como militante do PSDB. Trata-se de Marcos Saraiva, 20,  "conselheiro político da juventude estadual do partido", segundo sua  própria definição no Facebook.
  
  No Twitter, ele se apresenta como "deputado federal jovem pelo  PSDB-SP".
  
  Outro manifestante é Victor Ferreira, secretário da juventude do PSDB.  Contatado por telefone após o evento, chegou a dizer que não estava no ato e  desligou.
  
  Haddad interagiu com o grupo. "Quando eu estava lá [no ministério] não  teve greve, companheiro", disse. "Em quanto tempo o senhor resolve?  Em quanto tempo o senhor resolve?", repetiu Ferreira, sem deixar Haddad  responder. "Em quanto tempo a gente pode voltar a estudar?"
  
  Após a saída do petista, Ferreira disse aos jornalistas que Haddad "quer  ganhar a eleição, mas não consegue resolver um problema com professor, não  consegue fazer um Enem". Ele não quis dizer qual é seu candidato.  "Não vou declarar voto porque não sou líder de nada", disse.
  
  Ao perceber que o grupo já havia ido embora, Haddad chegou a brincar:  "Cadê os meninos? Vieram só para a foto?" Depois, adotou tom  diplomático: "Até respeito o pedido de ajuda, mas é difícil seis meses  depois de ter deixado o governo."
  
  Ele minimizou a possibilidade de o protesto ter sido produzido por adversários  eleitorais. "Não importa. É uma questão que todo mundo quer ver  resolvida." 
  
  Fonte: Folha de São Paulo

Nenhum comentário:
Postar um comentário