Não é só o PT que se divide em tantos. O mesmo acontece no PSDB. Está esfacelado o ninho dos tucanos, cada um voando para um lado e bicando-se com ferocidade. Existe o PSDB de José Serra Adams, bafejado pelas pesquisas que dão ao prefeito paulistano a pole-position não apenas no partido, mas nos resultados finais da sucessão presidencial.( Por enquanto, por enquanto...)
Contra ele levanta-se o sociólogo, candidatíssimo, mas dissimulado como ninguém. FHC, o Príncipe da Astúcias, passou a admitir sua candidatura depois que os números indicaram sua vitória sobre Lula no segundo turno(Por enquanto, por enquanto...). Mobiliza seus adeptos sob a alegação de que Serra não pode concorrer, pois prometeu cumprir o mandato. É como se em política não existisse fato novo, nem fato consumado.
Um terceiro bloco organiza-se em torno do governador Geraldo Alckmin, empunhando a bandeira da administração competente e da necessidade de um candidato que não se apresente como salvador da pátria.
E há o grupo mineiro do governador Aécio Neves. Conclusão: o PSDB caminha para apresentar-se como repositório de partidinhos em guerra.
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