quinta-feira, 18 de agosto de 2005

No verdadeiro balcão de negócios que funciona dentro do Congresso Nacional, onde se compra e vende de tudo, inclusive o caráter e a alma das pessoas, não causa surpresa que um condenado pela justiça seja convocado para depor e negocie a redução de sua pena em troca de informações que possam levar à descoberta de novas ilegalidades.
Toninho da Barcelona, condenado por evasão de divisas a 25 anos de cadeia, virou personalidade com direito ao deslocamento de membros da comissão até São Paulo para ouvi-lo. Seguiu a mesma regra do jogo. Lançou acusações sem provas a personalidades da vida pública, como o ministro Marcio Thomaz Bastos, o ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Todos distribuíram notas imediatamente refutando as acusações. Ficou o dito pelo não dito.



COMENTÁRIO-É por isso que a DIREITA (PSDB, PFL et Caterva) não tem mais chances de voltar ao poder. Hoje, e mais que nunca, temos a grande maioria da população envolvida na discussão política.
O que antes andava de boca-em-boca, mão-em-mão, hoje é on-line. Não é mais possível mentir, sem que a mentira tenha os membros inferiores amputados na próxima esquina. Há um limite para tudo. Este é o ponto onde peca a DIREITA: Exagero. Com a ânsia de voltar ao poder, e sob o calor de uma derrota nas urnas, perpetrada por um METALÚRGICO de grande carisma popular, usam de artifícios, que de tão ridículos, coram de "vergonha" (?) até mesmo um NETO de ACM.

Oni Presente.

2 comentários:

Anônimo disse...

Em minha opinião, hoje, no início via até uma seriedade, é que tanto a CPMI do Mensalão como dos Correios (ambas se confundem em seus objetivos) virou um palanque de campanha. É evidente a incidência de Deputados que se inscrevem apenas para aparecerem na TV Senado e TV Camara, como também é enorme o numero de Deputado que gastam seu tempo com discursos e, quando das perguntas, a fazem sem a minima base ou, repetem perguntas já efetuadas.
Para minha pessoa teremos algumas cabeças cortadas, como justificativas à sociedade e, tudo o resto continuara.

As principais pessoas a serem ouvidas, representantes do BMG, do Banco Rural, afim de justificarem o risco assumido, não o foram.

Com certeza estamos diante de uma situação análoga à do Collor, só que em uma grandeza muito maior. As vezes me indago como pode o Congresso, através das CPMI's, esquecerem que ele próprio através de alguns membro originaram tudo o que presenciamos agora.

Anônimo disse...

A cúpula do PT precisa mudar o esquema de decisões. Reassumir a tradição democrática do partido. Desmontar o grupo do Dirceu e tornar as relações com o Governo mais transparentes. Isso é o fundamental.

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