terça-feira, 16 de agosto de 2005

O que nos diz o Jornal DIÁRIO DE LISBOA.




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Lisboa

08.08.05


Financiamento dos partidos e ingénuo PT

O financiamento das campanhas eleitorais dos partidos políticos é a praga que corrói as entranhas dos regimes democráticos. Mesmo nos países mais desenvolvidos da Europa os seus líderes vêem-se muitas vezes apanhados pelas movimentações obscuras dos traficantes de influência e outras personagens que procuram beneficiar dos serviços que prestam para as caixas dos partidos.Helmut Kohl, Mitterrand, Chirac, Tony Blair são alguns dos chefes de Governo que tiveram surpresas desagradáveis neste domínio. Para não falar do que acontece nos países asiáticos, na África e na América Latina.No Brasil, o Partido dos Trabalhadores chegou ao Governo com uma ténue experiência governativa, desenvolvida principalmente no poder local. A onda que leva Luís Ignácio Lula da Silva à Presidência precisou de muito pouco financiamento. A ânsia dos brasileiros por uma governação impoluta trouxe este líder de origens profundamente humildes ao Palácio do Planalto.O problema começa que quando chegado lá o Presidente Lula se viu envolvido pela estrutura governativa, pela política internacional e pela adoração do povo e delegou a gestão político-partidária nos seus companheiros e assessores de confiança.Adoptando uma política de austeridade, ao cooptar as teses e práticas da ortodoxia económica, Lula encaminhou o país em direcção ao desenvolvimento sustentável e colocou-o como receptor de maciços investimentos estrangeiros, entre os quais se destacam os investimentos portugueses.O original, o insólito, o chocante e o triste da história do "mensalão" é que a mesada paga aos deputados dos partidos eventualmente aliados tem o objectivo de fazer os deputados votar a favor das medidas imprescindíveis para o saneamento e desenvolvimento da economia brasileira. Não foram dinheiros recolhidos para o bolso de Lula ou dos seus próximos, como aconteceu em diversos Governos anteriores.Esses processos são geradores do aparecimento dos traficantes de influência e aproveitadores que, à sombra do poder, angariam fundos para os partidos e tiram proveitos pessoais para os seus negócios. Eles existem sempre, em praticamente todos os países, mas nem sempre são apanhados, porque nem todos os países têm o privilégio de desfrutar de uma personagem com a amoralidade perfeita de um Roberto Jefferson.A ingenuidade do PT foi achar que devia fazer política como os outros.

3 comentários:

Anônimo disse...

Acreditem se quiserem.
Muuuuuuuuuito interessante mesmo. A deputada Denise Frossard falando no programa do Jô Soares nessa segunda-feira disse que para sua campanha gastou R$ 189.000 mil e uns quebrados para se eleger.

Pelo que se sabe, e já e consenso nacional, para se eleger um deputado o custo de campanha está em torno de R$ 2.000.000,00. Então eu me pergunto: Como pode essa mágica?

Ademais, no final do programa, depois dela comentar o que rola no Parlamento, foi praticamente aplaudida de pé pelos universitários e por outras pessoas que freqüentaram o programa. A meu ver, muuuuuuuuuito interessante seria se a deputada fosse ouvida com muita ressalva.

Bay-Bay Brasil? serrá que ela não tem que provar que o dinheiro é do narco trafego?
Essa senhora pode falar as besteiras que falou e ser aplaudida?

Anônimo disse...

Sobre o seu encontro com o empresário Marcos Valério, o petista reconheceu que errou e atribuiu seu equívoco ao desejo "de que as investigações sejam levadas às últimas conseqüências". "Não tenho nenhum problema em reconhecer meu erro, provocado pelo excesso da minha disposição. Sou extremamente exigente nas relações que estabeleço, sejam elas de trabalho ou do cotidiano, bem como nas minhas atitudes, e não poderia adotar conduta diferente ao julgar o meu procedimento".
Ele ainda afirmou que não acredita na idéia de que "Marcos Valério participou da campanha de 1998 e depois adormeceu, tendo ressuscitado apenas em 2003" e por isso procurou o empresário para esclarecer o ocorrido. Dessa forma, o petista pediu o afastamento da vice-presidência da CPMI da Compra de Votos. "Na condição de vice-presidente da CPMI, a melhor atitude que eu tinha a tomar era deixar o cargo que ocupava, para que minha presença não impedisse o trabalho dos demais colegas e não pusesse sob suspeita a investigação", completou o petista.
Procurando dissipar as dúvidas sobre a veracidade da lista obtida junto ao empresário mineiro, Paulo Pimenta disse que ela tem autor e assinatura e foi encaminhada formalmente à Câmara e protocolada em 25 de julho na CPMI dos Correios. "Não quero polemizar sobre a famosa lista que surgiu na CPMI, mas quero dizer que ela não é apócrifa. Não a tornei pública porque não concordo com essa prática de lançar nomes sem a devida investigação. Mas isso não quer dizer que essas informações tenham que ser desconsideradas e desqualificadas".

Anônimo disse...

Se o torneiro mecânico Luiz Inácio Lula da Silva, fizeste como assalariado o que o Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva, faz como assalariado de todos os brasileiros sem dúvida já teria sido demitido. Mas o que causa maior perplexidade e indignação não é o volume descomunal da bandalheira e sim são alguns destes senhores que vão pra uma CPI gastar palavras achando que nós brasileiros somos tolos iguais aos que passam por estes os escutam. Indago, somos roubados ou somos considerados imbecil? Agora não posso calar-me mediante uma tentativa de tentar passar por empréstimo bancário o butim dos cofres públicos. Inventar um publicitário que jamais foi nem ao menos um contato publicitário, talvez seguindo o modelo de um presidente que jamais entendeu de governo, transformando – o num empresário mecenas generoso e demiurgo das finanças partidárias. Mas isso ainda não é nada transformaram um tesoureiro semi-analfabeto funcional, incapaz de articular qualquer raciocínio lógico, o engendrador de um vasto esquema de corrupção institucionalizada. São injustos quando jogam para meros laranjas mesmo que estes tenham sabidos compensar-se muito bem pelo sujo trabalho subalterno a responsabilidade decisória exclusiva pela operacionalidade administrativo-financeira de um partido político. Partido este que sempre teve por maior característica a decisão colegiada até como forma de conciliar suas dispares facções ideológicas. Tentam confundir o dinheiro público rapinado fruto de um superfaturamento de obras e serviços, das concorrências fraudulentas, das comissões e propinas dos reajustes contratuais supermajorados, das obras de aplicações privilegiadas em bancos sedes de quadrilhas ou de cambalacho de fundo de pensão, doações não contabilizadas para campanhas eleitorais originadas de empresas privadas. Ma o que é estranho é o político notoriamente mais influente de um partido, que o comandou durante sua maior expansão e articulou todo o sistema de aliança que o levou a conquista do poder que no governo exerceu de fato a função de primeiro ministro participando de nomeações estratégias desenvolvidas no âmbito de quase todos os ministérios, por sinal com uma fantástica habilidade de disfarce que no passado permitiu camuflar e identidade perante a própria família. Revelar-se agora perante seus colegas parlamentares e perante a nação sem enrubescer olhando olho no olho (a mais moderna tática de persuasão), como o mais alheado ingênuo Inocêncio por fora de todos os figurantes que vicejam espaço público-político caboclo. È triste o povo brasileiro além do mais ser testemunha de cenas parlamentares exibidas no mais importante espaço desta nação dos dois lados da rua a facilidade com que se mente de cara limpa sem o menor laivo de vergonha, como se verdade e mentira fossem apenas expressões bem ou mal articuladas. Sem relação alguma com a realidade, ou melhor, semelhante aos bramidos espumantes e patéticos choros ecoados dos palanques presidenciais. Os supostos aspirantes do estelionato público negam até depósitos bancários mesmo antes exibição de comprovantes que os atesta. Resumindo o circo que preciso ser justo, que em um circo não há somente palhaços existem profissionais que merece o respeito do povo, mas parte destes não contentes em iludir uma nação que repito (colocam esta como um povo imbecil de perfeitas curvas idiotas) resolvem atribuir autonomia de subordinados e à alienação própria a manipulação dos dinheiros mais comprometedores. O que enxergamos de fora é que uma mancha de corrupção cobre as instituições políticas do Brasil. Ao ponto de termos a certeza da comercialização do processo democrático com suborno de parlamentares pelo governo por via facções com a qual há a mais perfeita simbiose, chegando a fraturar a espinha dorsal da independência entre os poderes. O parlamento está com sua autoridade ferida e em conseqüência o gover no também pelas práticas imorais de corromper para governar. Ninguém preside inocentemente um país não precisa ser parlamentar pra saber disso basta saber votar, ainda mais no país com os alicerces podres como está a nossa pátria só poderia acreditar na inocência do Sr Luis Inácio Lula da Silva se este fosse um beócio, cego e surdo o que não é o caso. Eu gostaria que os senhores (a) José Dirceu, José Genuíno, Roberto Jefferson, Ideli Selvati, Siba Machado, Eduardo Suplicy, ACM Neto, Pedro Simon, Heloísa Helena, Babá, Pompeo de Matos, Onx, Denise Froussard, Delcides Amaral, Eduardo Azeredo, José Eduardo Cardoso, Luisinho, Severino Cavalcanti, Paulo Pimenta, Renan Calheiros ente outros é que nest monento de revolta do lembro deste tivesse a coragem de falar isto numa tribuna e não fazer média com a população. Será que terei que ser um Lindberg Faria da vida que foi a luta para um “país melhor” e acabou sumindo da história sendo um mero prefeito no estado do Rio de Janeiro? O que houve com o nosso jovem herói comeu do mesmo prato? Onde está aquele que no momento de modismo político fez sua promoção mediante aos palhaços pintados que ousam chamá-los de caras pintadas? Vou resumir dizendo que na era COLLOR ele era o centro da crise, nesta o LULA com a sua equipe está fazendo um grande esforço para ser o centro da crise. Claro que sou convicto que tem políticos sérios, mas é preciso que os mesmos apareçam, e o AMIR LANDO que tristeza o comando desta CPI o depoente faz o que quer e olha que o Sr. Marcos Valério não é nada de orador extraordinário. ATÉ QUANDO MEU PAÍS VAI SER SEMPRE TAXADA DE CARA PINTADA, PASTA ROSA, MALA, MENSALÃO, CORREIOS, espero que esta novos parlamentares de primeiro mandato ajudem os velhos e antigos que a casa ainda tem como patrimônio moral.

MARCELO DI MORAIS Sou brasileiro, amo meu país e por amor faremo

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