quarta-feira, 7 de setembro de 2005

Dois pesos e duas medidas

Lucia Hippolito acredita que os partidos devem dar o mesmo tratamento aos seus integrantes acusados de irregularidade que cobram de membros do governo e da base aliada. "Se a oposição quer cobrar do governo e dos partidos da base uma atuação, não pode ter telhado de vidro. Eu fui a favor que Roberto Brant (PFL-MG) fosse expulso do partido. Não porque quisesse sua expulsão, mas porque o PFL expulsou o pastor João Batista quando foi apanhado com dinheiro. Foi um rito sumário. Mas Brant, como é do PFL de Minas, pertence a uma família da elite republicana, não foi. E ele disse: 'Quem nunca usou caixa dois que atire a primeira pedra'. Isto é crime", afirma Hippolito.Para a cientista política, o PFL "precisa se apresentar como um partido de oposição para cobrar do governo certas atitudes". No caso do presidente nacional do PSDB, Eduardo Azeredo, cujo nome também aparece entre os beneficiados das contas de Marcos Valério, Lucia Hippolito entende que o senador deveria ter sido afastado da presidência pelo partido.

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