quarta-feira, 28 de setembro de 2005

A máfia dos que apitam.

por Castelo - Caros amigos

Mas cresce, dia a dia, a hipótese de que há uma enorme bolsa de apostas em algum ponto da Europa – Inglaterra? – colocando fichas e mais fichas em acontecimentos politicos brasileiros.

Seria uma rede de apostadores fanáticos, no mesmo formato das que foram montadas pela máfia do apito no futebol.

Só que, em vez de usar árbitros, trabalharia com parlamentares.

Os acontecimentos dos últimos meses, em Brasília, reforçam a idéia.

– Alô, Jeff?

– Fala, meu querido! O que manda?

– Em que pé tá o negócio da tua acusação ao presidente?

– Vou falar novamente à nação na quarta-feira. Já tá tudo acertado pra pegá-lo no peito dessa vez.

– Olha, lá, hein? Tem gente aqui que apostou carro, casa, mulher e até filho nessa queda do homem…

– Relaxa. Fala pro teu pessoal aí que eu já tenho uma estratégia na manga do colete.

– Você disse a mesma coisa das outras vezes. Não deu certo. Apareceu até com a cara costurada pra chamar a atenção e o presidente continua lá. Só pra te lembrar: a gente já perdeu a maior grana no Brasil. Assim, vamos ter que orientar o pessoal pra apostar na queda do Chavez.

– Calma, meu amor.

– Calma, coisa nenhuma! Acertamos direitinho tudo o que você pediu. Só ganhamos até agora com a saída do Severino. Mas tava dando pouco, três pra cada um apostado. Aí vamos à bancarrota, Jeff.

– Deixa pra falar alguma coisa depois do meu pronunciamento, ok? Agora tenho um argumento matador. Pênalti total pra República.

– Acho bom. E qual é?

– Montei um dossiê rápido aqui e vou lançar que o homem é gay.

– Wonderful, Jeff! Go ahead! Vou botar 30 pra um nas apostas. E vamos pras cabeças. Bye!

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