segunda-feira, 5 de setembro de 2005

O quê o NOBLAT não publica!

SERRA SUBFATUROU APARTAMENTO

Brasília - O Procurador da República no Distrito Federal Luiz Francisco Fernandes de Souza entrou na Justiça Federal em 17 de Setembro de 2002 com uma ação contra os empresários Ricardo Sérgio de Oliveira, Gregorio Marin Preciado e Vladimir Antônio Violi. O procurador concluiu o documento de 60 páginas, no qual ele montou o que chamou de "ligações políticas" entre os acusados e José Serra.

Ele disse, à epoca, que a razão principal da ação são os empréstimos concedidos pelo Banco do Brasil e pelo Banespa às empresas de Marin Preciado, casado com uma prima em primeiro grau de Serra.Os empréstimos foram negociados por Ricardo Sérgio, na época diretor do Banco do Brasil, e por Violi, ex-diretor do Banespa.

Violi foi sócio de José Serra na empresa Consultoria Econômica. "Curiosamente Serra esqueceu de declarar à Receita Federal na declaração de 1994", disse Luiz Francisco. Ricardo Sérgio também foi um dos arrecadadores de recursos para a campanha de políticos tucanos, inclusive para a de Serra.

A dívida das empresas com o Banco do Brasil e o Banespa não foi paga. Luiz Francisco disse que tentará mostrar a relação oculta de Serra com pessoas que receberam benesses.

Ele garante ter documentos que mostram que Serra vendeu em 1995 um imóvel no Morumbi, em São Paulo, com área de 820 metros quadrados, ao preço de R$ 140 mil, o que poderia caracterizar subfaturamento para omitir da Receita Federal ganhos com a operação. Luiz Francisco também quer saber a origem do dinheiro com o qual a filha do candidato, Verônica Serra, comprou imóvel em 2001 por R$ 474 mil, enquanto o capital da empresa da qual é sócia é de R$ 2 mil.

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