Talvez fosse difícil para um outsider prever em dezembro que Geraldo Alckmin estava para se tornar o maior osso duro de roer dentro do PSDB. Mas o presidente da sigla, Tasso Jereissati, tinha obrigação de se mexer. Nada fez. Apostou no poder do caciquismo.
Outro que também deveria atuar para compor o PSDB é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Preferiu continuar a atacar o PT no campo ético. Viajou pelo mundo. Mas hoje não tem coragem de dizer a Geraldo Alckmin que desista do páreo.
Em resumo, Tasso e FHC, os dois principais cardeais que ficaram como árbitros do processo sucessório tucano comeram mosca. Se tivessem desde dezembro procurado todos os governadores, principais prefeitos, deputados e senadores, certamente não seriam surpreendidos agora com apoios sendo despejados de todos os lados a favor de Alckmin.
O fato é que essa desavença pela escolha do candidato tucano fará com que a sigla saia irremediavelmente rachada. Alguém aí acredita que Serra e Alckmin trabalharão verdadeiramente um pelo outro na campanha?
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