A mais nova pesquisa de opinião a ser divulgada em breve, a do Datafolha, deve ratificar o resultado da última apresentada, que o instituto Sensus realizou a pedido da CNT.
A pesquisa vindoura mostra Lula na dianteira, o que reforça a tese de que o Palácio do Planalto está a pleno vapor na campanha pela reeleição do presidente. No contraponto, a incompetência tem sido a armadilha da oposição, que patina no lodaçal de um passado não tão distante. Literalmente dividido em relação ao nome do candidato que irá enfrentar Lula em outubro próximo, o PSDB, na última sexta-feira, era o fiel retrato da indecisão. Um almoço que reuniu Tasso Jereissati, presidente nacional do partido, o alcaide paulistano José Serra e o ex Fernando Henrique Cardoso foi a última lenha que a fogueira tucana precisava. Geraldo Alckmin ficou de fora e FHC disse, em tom de galhofa, que “política é conversa”. Só se for conversa fiada.
O ninho em polvorosa
O PSDB entrou na fase da galhofa, do despudor, do deboche, do histrionismo, ou melhor, da palhaçada. Isso ficou visível na sexta-feira. E com a cumplicidade imprudente do Jornal Nacional, que parece mesmo ter "sentido o golpe" de ser obrigado a olhar para a Record, pelo menos no retrovisor. FHC, Jereissati, Serra e o governador Aecio Neves montaram um jantar em São Paulo. Com cobertura total da TV Globo.
Sem o Jornal Nacional seria um jantar entre 4 pessoas. Como é que a Globo soube que eles se reuniriam naquele restaurante? E deliberadamente sem a presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin?
E FHC, o mais desfrutável de todos (embora os outros não possam ser defendidos), chamava a atenção para a "ausência" do governador. Sem credibilidade ou compostura, rindo tolamente, FHC explicava: "É um simples jantar, chamaremos o Alckmin para um outro, depois". Olhava fixamente para as câmeras, fazia "caras e bocas" para ser notado.
Os outros personagens exibiam a mesma falta de respeito por eles mesmos. E pelos telespectadores do Jornal Nacional, avisado com antecedência. Que República. Um que foi presidente, dois outros que podem ser. Podem? Pelo menos querem, se submetem ao ridículo explícito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário