O caseiro Francenildo dos Santos Costa, mais conhecido como "Nildo", passou a ser investigado. "Nildo" entrou na mira da Polícia Federal (PF), que pediu à Justiça a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico dele.
A PF pretende apurar com quem ele se relaciona e qual a origem dos R$ 25 mil movimentados na conta entre janeiro e março deste ano. Com o cruzamento dos telefonemas e dos dados bancários e fiscais, a polícia quer saber se "Nildo" foi instruído pela oposição para desestabilizar o governo.
O caseiro sustentou em depoimento ontem na PF a versão original de que o dinheiro foi depositado pelo pai biológico e reafirmou que Palocci freqüentava a mansão do Lago Sul, em Brasília, alugada por lobistas da chamada "República de Ribeirão Preto". Depois de depor por quase quatro horas na PF, Costa saiu decepcionado.
Ele saiu do depoimento como investigado por suspeita de lavagem de dinheiro.
A PF explicou, por meio da assessoria, que investiga a movimentação de dinheiro do caseiro por provocação do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf). Subordinado ao Ministério da Fazenda, o Coaf considerou estranho e incompatível com o salário do caseiro o volume de dinheiro movimentado por ele e pediu que a PF averigúe.
"Nildo" foi bombardeado com perguntas pelos repórteres, algumas hostis, e interrompeu a entrevista visivelmente constrangido. Os repórteres não deram trégua e um deles chegou a perguntar se ele não se envergonhava de receber dinheiro do suposto pai biológico. Ele entrou no carro do advogado e chorou.
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