sexta-feira, 24 de março de 2006


João Carlos Meirelles, um dos assessores mais próximos do governador de São Paulo e candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse que o ministro da Fazenda foi injusto com os partidos da oposição ao acusá-los de gerar a crise política para fins eleitorais.
"Não é ele (Palocci) que está longe da economia. É a economia que está longe dele." A manifestação partiu do secretário em reação ao discurso feito nesta sexta-feira pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, na sede da Câmara Americana de Comércio (Amcham), na capital paulista.

“os bons fundamentos da economia e o descolamento da crise política decorrem da "boa política econômica", iniciada na administração Fernando Henrique Cardoso e que foi mantida por Palocci no governo Lula”.

Ou seja: O que tem de bom no Governo Lula se deve a Fhc e o que tem de mal é única e exclusivamente do Palocci.
Porém se por um lado o discurso de Palocci desagrada Alckmin, agrada empresários.


O empresariado destacou a estabilidade da economia e que ele continuará sem mudança de rumo no primeiro discurso do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, desde que tem sido alvo de novas denúncias, na sede da Câmara Americana do Comércio (Amcham). Na avaliação do presidente da American Express e do Conselho de Administração da Amcham, Hélio Magalhães, o ministro Palocci acertou ao destacar que a economia do País não vai ser contaminada pela crise política.
"Foi a mensagem mais importante e o que queríamos ouvir: a economia não vai sofrer com a crise política", declarou.Segundo ele, mais importante do que a permanência de Palocci no ministério será a continuidade do crescimento econômico do País e a geração de empregos.

"Não quero falar em hipóteses sobre a saída de Palocci. O importante é que parece que a economia está no rumo certo", afirmou, ao acrescentar que sua percepção pessoal, após conversas com o ministro, é de que Palocci seguirá no comando da Fazenda.

Profissionalismo

"O ministro mostrou em seu discurso profissionalismo e atendeu exatamente a nossa expectativa", declarou uma diretora de agência de rating, que pediu anonimato. O vice-presidente da Sherwin Williams, Mark Pitt, destacou que o discurso do ministro era "previsível", ao indicar que o País manteria a rota de crescimento econômico. Pitt acrescentou que não considerava o discurso de Palocci "uma despedida". "Entendemos que qualquer troca de ministro seria muito ruim num período eleitoral", ponderou.

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