sexta-feira, 31 de março de 2006

NÃO TINHA O QUE "VESTIR"!!!

deputado vê improbidade Assembléia investiga doações a Lu Alckmin

A Assembléia Legislativa de São Paulo vai investigar as doações de roupas que foram feitas pelo estilista Rogério Figueiredo para a primeira-dama do Estado, Lu Alckmin. O estilista revelou à Folha que já doou 400 peças de alta-costura para a primeira-dama.Em carta enviada anteontem ao jornal e publicada ontem, a assessora de Lu Alckmin, Cristina Macedo, afirmou que "a senhora Lu Alckmin não recebeu 400 peças" de Rogério Figueiredo e que "as poucas peças" entregues foram doadas para "a entidade social Fraternidade Irmã Clara".

Ao jornal "O Estado de S. Paulo", Lu Alckmin afirmou que recebeu 40 peças do estilista e que todas foram doadas à Fraternidade Irmã Clara "em três lotes, em anos consecutivos".

A entidade não confirma tais doações.

Já o estilista reafirmou à Folha que doou 400 peças, ou cerca de 200 modelos completos, a ela."Quarenta roupas ou 400 não muda absolutamente nada. Então quer dizer que ela ganhou R$ 200 mil em presentes e não R$ 2 milhões? É improbidade administrativa do mesmo jeito", diz o deputado Romeu Tuma Jr. (PMDB-SP), autor do requerimento que pede explicações ao governador Geraldo Alckmin pelos "confortos proporcionados de graça à sua esposa".

Os vestidos de Figueiredo custam de R$ 3.000 a R$ 5.000.A presidente da Fraternidade Irmã Clara, Elizabeth Teixeira, diz "não ter conhecimento" das doações de 40 vestidos que teriam sido feitas à entidade pela primeira-dama. De acordo com Elizabeth, a FIC recebeu um telefonema de Lu Alckmin na terça, 28, dois dias após a Folha ter publicado reportagem com as revelações do estilista. A primeira-dama disse a ela que faria uma doação.

"Foram dez vestidos de festa", afirma Elizabeth, entregues todos no mesmo dia. "Que eu saiba, foi a primeira doação de vestidos."As doações feitas pelo estilista a Lu repercutiram de forma negativa entre os aliados de Alckmin. O prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), por exemplo, afirmou: "Imagine o tamanho de um armário para guardar tudo isso".

Para Maia, que já defendeu o impeachment de Luiz Inácio Lula da Silva porque a primeira-dama, Marisa Letícia, recebeu 27 tailleurs de graça de um estilista, "é claro que a senhora Lu Alckmin deve prestar todas as informações, pois não foi na condição de pessoa física que recebeu tantos regalos"."Eu tenho a prova de que foram feitas mais de 400 peças de roupa", diz Figueiredo.

"Foram quatro anos [de 2001 a 2005], ela não tinha nem o que vestir. Só de tricôs e casaquinhos foram mais de cem. Vestidinhos básicos, milhares. Ela nunca pagou nada."Sua sócia, Kátia Grubisich, mulher de José Grubisich, presidente da Braskem, confirma que o estilista fala a verdade. "Está chato para ela [Lu Alckmin], não é? Eu sinto muito. O assunto tomou um rumo diferente, virou político." Kátia é sócia de Figueiredo desde maio de 2005.

Primeira-dama de São Paulo diz que vestidos que ganhou foram entregues aos pobres;

Pobre
da irmã dela;
Pobre da prima dela;
Pobre da amiga dela;
Pobre da secretária dela!

Um comentário:

Anônimo disse...

O Golpe da Farmácia popular ou um prejuizo monumental aos cofres públicos?

Este caso(golpe) da Farmácia popular, não irão denúnciar?
* P/ verificar: O povo é atendido (mesmo com muitos problemas de
funcionamento e da falta de muitos remédios) nos postos públicos de saúde,
em seguida alí mesmo ele recebe GRATUITAMENTE os medicamentos receituados
pelos médicos nesse devido posto.

Vejamos agora:
A idéia de implantar as farmácias polpulares não deu certo! Veja qual foi a alternativa utilizada (ou já programada).
O povo agora poderá adquirir
(COMPRAR) os medicamentos em qualquer farmácia (filiadas do programa).
Vejamos só; nos postos, as pessoas recebem(Quando tém) GRATUITAMENTE e agora
terão que COMPRAR(Que não irá faltar) nas farmácias.

QUE DRIBLE PETISTA ! ! !

* Quem irá pagar as despesas para que as farmácias vendam os remédios ao povo?
* Ele lula (desta vez) sabe que é mais fácil manter as prateleira dos postos de saúde com medicamentos para atender ao povo, pois então. Por que prejuizar os cofres públicos com pagamentos às farmácias para vender remédios ao povo já que estes remédios podem ser entregues nos postos de saúde?
* Podemos garantir que nas entre linhas (das ações), está o fim da entrega GRATUITA dos medicamntos nos postos de saúde, já que o governo deslocou a VENDA(que era a entrega no posto) para as farmácias.


Ficarei grato pelo comentário que puder fazer a respeito.

Um Abraço.
Carlos Pinheiro

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