sábado, 18 de março de 2006

O médico-legista Carlos Delmonte Printes, suicidou!!

O médico-legista Carlos Delmonte Printes, que participou da perícia sobre a morte de Celso Daniel, prefeito de Santo André morreu em seu escritório, na zona sul de São Paulo. Segundo a polícia, Delmonte Printes morreu de parada cardíaca em sua casa. O inquérito original aponta a morte do prefeito como crime comum. Seis acusados foram responsabilizados pelo assassinato.

O assassinato do ex-prefeito de Santo André entrou na pauta da CPI dos Bingos que até fez uma acareação entre o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, e João Francisco e Bruno Daniel, irmãos de Celso Daniel.

Os irmãos afirmam ter ouvido, em três ocasiões, Carvalho afirmar que a morte de Celso Daniel teria relação com um esquema de extorsão existente na prefeitura de Santo André.

Rastro –

A morte do legista é a sétima envolvendo nomes relacionados ao caso Celso Daniel. Embora não tenha provas e nunca terá, o Ministério Público suspeita que a morte de seis testemunhas diretas ou indiretas do caso podem ter sido queima de arquivo.

Uma das principais testemunhas do caso, o seqüestrador Dionísio Aquino Severo foi morto na prisão. Segundo os promotores, ele seria o elo entre os executores e o suposto mandante do crime.

Sérgio “Orelha”, que abrigou Dionísio em casa dias após o assassinato do prefeito, acabou fuzilado em novembro de 2002. O investigador da Polícia Civil Otávio Mercier também acabou morto após ter sua casa invadida.

Outra morte de testemunha que intriga os promotores é o caso do garçom do restaurante Rubaiyat Antonio Palácio de Oliveira, que atendeu serviu o prefeito e Sérgio Gomes da Silva na noite em que Daniel foi seqüestrado. Paulo Henrique Brito foi assassinado 20 dias depois, com um tiro.

A última das seis pessoas ligadas ao caso que acabaram mortas é o agente funerário Iran Moraes Redua. Foi morto com dois tiros. Depois esse crime foi solucionado: Briga entre funerárias. Mas a mídia não quis divulgar.

Laudo confirma suicídio de legista do caso Celso Daniel

O laudo complementar conclusivo sobre a morte do médico-legista Carlos Alberto Delmonte Printes, ocorrida em 12 de outubro de 2005, mostra que ele cometeu suicídio ingerindo três medicamentos simultaneamente. Sendo médico, sabia dos riscos em ingeri-los simultaneamente"O legista deixou cartas, que passaram pelo exame documentoscópico para confrontar a caligrafia e confirmar se era mesmo de Delmonte.

Elas informavam como ele deveria ser velado, a quem avisar e o que ele desejava que fosse feito. "Ele cometeu suicídio motivado pela dissolução do seu casamento", concluiu o delegado. Mas a Mídia preferiu ilações sobre o caso. Essa carta é a prova cabal do suicídio. Mas preferiu atribuir a morte a mais uma da série, como a do agente funerário!!!

Nenhum comentário:

Marcadores