quinta-feira, 6 de abril de 2006

Três fatos:

1- Carceroni foi considerado criminoso pelo relator Osmar Serraglio (PMDB-PR) por ter divulgado pela internet uma lista apontando cerca de 150 candidatos a deputados, senadores, governadores e presidente nas eleições de 2002, a maioria do PSDB, que supostamente teriam recebido cerca de R$ 50 milhões em doações de campanha não contabilizadas de uma centena de empresas ou instituições possivelmente influenciadas pelo então diretor financeiro da estatal Furnas, Dimas Toledo.

2-Serraglio afirmou ser falsa a Lista de Furnas em desacordo com a perícia oficial e com base em perícias privadas, encomendadas e pagas pela oposição PFL/PSDB. Ele desconheceu por completo o relato dos peritos criminais oficiais, em resposta aos quesitos do delegado de polícia federal, encarregado do inquérito.

3-Relatório de Osmar Serraglio pede incriminação de José Adelar Nunes, ex-tesoureiro do PT em Santa Catarina, falecido em 2004. Serraglio pede a punição de um catarinense que está morto. José Adelar Nunes, ex-tesoureiro do PT em Santa Catarina, faleceu em 12 de junho de 2004, aos 31 anos, vítima de aneurisma e cardiopatia hipertrófica. Nunes aparece na lista dos sacadores das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de operar o mensalão

Uma crítica:

E, ainda assim, esse serraglio mostra que é um mestre PRESTIDIGITADOR, já que pediu incriminação de um MORTO, concluiu a análise de falsidade da LISTA DE FURNAS, e não indiciou DANIEL DANTAS!!

Uma verdade:

"O fato reforça a versão de que a comissão quase não avançou além das pistas dadas pelos próprios envolvidos no esquema. O nome do catarinense só apareceu porque o próprio Valério apresentou à Polícia Federal uma lista citando as pessoas a quem deu dinheiro. E dela constava José Nunes. A CPI nem se deu ao trabalho de checar, na internet, os nomes das pessoas que seguer pretende punir. Jornais catarinenses informaram, na época da divulgação da lista, que Nunes havia morrido".

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