terça-feira, 30 de maio de 2006

Advogado do PCC recebe aposentadoria da prefeitura de SP

O advogado do Primeiro Comando da Capital (PCC) Sérgio Weslei da Cunha é aposentado por invalidez pela Prefeitura de São Paulo desde 1999. Ele e a advogada Maria Rachado são acusados de ter comprado uma gravação com depoimentos secretos prestados por policiais à CPI do Tráfico de Armas, repassados a líderes do PCC.

Contratado após concurso público em novembro de 1989, Cunha assumiu o cargo na Prefeitura como assessor de Gestão de Políticas Públicas. Em 1999, uma junta médica o avaliou como inválido. No entanto, desde então, ele continua trabalhando.

Cursou Faculdade de Direito e, em 2004, foi inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil. Agora, a Secretaria de Gestão do Município abriu uma sindicância para investigar o caso. A secretaria não divulgou o motivo da invalidez, pois alegou que se trata de assunto sigiloso. Cunha se aposentou com o salário bruto de R$ 759,89.

Com os descontos, inclusive de pensão, recebe R$ 388,18. Uma nova junta médica deve avaliar o estado de saúde do advogado. Desacato Na semana passada, Cunha foi preso por desacato aos parlamentares durante uma sessão da CPI. Ele evitava responder a perguntas e irritou o deputado Arnaldo Faria de Sá, que o provocou: "O senhor aprendeu rápido com a malandragem." O advogado retrucou: "A gente aprende rápido aqui.

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