BRASÍLIA - Se arrependimento matasse, sobrariam poucos tucanos voando e talvez menos liberais liberando. Fala-se da candidatura de Geraldo Alckmin, posta a nocaute sem mesmo ter entrado no ringue. Claro que na reunião de ontem do conselho político do candidato a conclusão passada à imprensa foi inversa. Nem Tasso Jereissati, presidente do PSDB, nem Jorge Bornhausen, presidente do PFL, nem Sergio Guerra, coordenador político, e nem Geraldo Alckmin e José Jorge transmitiram sinais de fraqueza.
Mostraram-se certos de que o ex-governador vai decolar, conquistará votos e chegará ao segundo turno das eleições de outubro. Aliás, no final da reunião, registrou-se um conflito ornitológico, porque atrás dos tucanos postaram-se dezenas de papagaios de pirata, ávidos por aparecer, todos candidatos a mandatos parlamentares.
O desânimo, porém, foi a marca do encontro. Permanece a dúvida a respeito dos rumos da campanha: bater cada vez com mais força em Lula, como sugere Tasso, ou partir para promessas de futuro, segundo pensa Bornhausen?
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