PT acerta detalhes para jornada de atos e caminhadas a partir de sexta-feira nas 150 maiores cidades do País
Fausto Macedo
Disposto a recuperar sua marca - militância nas ruas, panfletagem e corpo-a-corpo -, o PT praticamente acertou ontem detalhes para uma jornada de atos públicos e caminhadas que será deflagrada sexta-feira nas 150 maiores cidades do País. A ação deve contar com o apoio de cerca de 60 líderes de movimentos sociais, populares e sindicais que anunciaram seu engajamento na campanha pela reeleição do presidente Lula.
João Felício, coordenador de mobilização da campanha, explicou que a meta é promover manifestações simultâneas que contarão também com o reforço de candidatos a governador, senador e deputado da Coligação A Força do Povo (PT, PC do B e PRB). "Ao final vai ser lida uma carta das entidades que apóiam o Lula, com explicações sobre a importância da sua reeleição", disse Felício à tarde, antes de participar de reunião da cúpula do partido, em Brasília.
"A militância está com sangue nos olhos", conta Paulo Frateschi, presidente do PT paulista. "O sentimento que a gente tem é muito positivo, o pessoal do PT já está indo para as ruas. Vamos ganhar estas eleições com o Lula e o Mercadante, com a força do PT nas ruas."
Entre as grandes organizações que declararam na semana passada a aprovação ao presidente-candidato, Felício destacou a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Central dos Movimentos Populares. Ele anotou que os líderes compõem a Plenária Nacional dos Movimentos Populares de apoio à reeleição, que se reunirá periodicamente.
Ficou definida também a criação de comitês por áreas de atuação e de um Comitê Executivo Partidário. Felício observou que algumas entidades tomaram decisão em instância final, outras ainda não. "O importante é que as lideranças estão a favor e isso simboliza o apoio, acaba influindo nas bases."
Ele acha que a mobilização intensa nas ruas "vai propiciar a conversa e o debate aberto para que cada eleitor saiba em quem e por que está votando". Para Felício, "os movimentos sociais sabem e reconhecem que o governo Lula é um grande avanço" e a mobilização em torno de sua candidatura não tira a independência das entidades em relação ao governo. "O apoio não se confunde com a autonomia do movimento social."
2 comentários:
Não acredito que o PT tenha interese que a militancia vai para as ruas. Já escri mais de 10 e-mail para a direção do PT me colocando a disposiçõa e não recebi resposta.
Talvez porque a campanha já esteja ganha.
Antonio Lyra Filho -Recife
lyfil@oi.com.br
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