O Partido dos Trabalhadores está orientando militantes, simpatizantes e todos os eleitores do presidente Luiz Inácio da Silva a utilizarem o potencial da Internet para dinamizar a campanha pela reeleição. Texto divulgado nesta quarta-feira (19) pelo secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, discorre sobre importância da internet no processo eleitoral e convoca os internautas a se manifestarem através de todas as ferramentas disponíveis (blogs, chats, sites, e-mails) em favor da candidatura Lula.A idéia é ocupar o espaço virtual para defender os projetos da administração federal, debater o programa de governo do próximo mandato e combater a “guerra suja” das acusações infundadas, caluniosas e criminosas que circulam com facilidade por este meio. O PT pede aos eleitores de Lula que repassem todas as mensagens ofensivas para o site www.lulapresidente.org.br e para o e-mail internet@pt.org.br.
Leia abaixo a íntegra do texto:
Campanha eleitoral na internet
Atualmente, estima-se que cerca de 36 milhões de brasileiros acessem a Internet diariamente. Este número representa aproximadamente 30% do total de eleitores aptos a votar nas eleições em outubro deste ano. Como não há, até o momento, o número exato de internautas com menos de 16 anos e mais de 60, aquele percentual deve ser um pouco menor, mas ainda assim bastante significativo. Nas últimas eleições no Brasil, a internet já ocupou um espaço importante, apresentando, por meio dos sites, a orientação das principais campanhas e antecipando alguns debates que, depois, acabaram chegando a outros meios. A internet mostrou-se também um meio eficaz na organização de manifestações globais e, particularmente no Brasil, durantes as edições do Fórum Social Mundial. Redes de mídia independente formaram-se para divulgar em tempo real, em diversos idiomas e para todo o mundo, a informação confiável que as mídias controladas pelas grandes empresas de comunicação insistiam em omitir.
Outro exemplo, mas de sinal politicamente inverso, é o referendo sobre comercialização de armas de fogo, realizado no final de 2005. A contra-informação e os boatos disseminados pela rede ajudaram a corroborar a tese conservadora em defesa do armamento. Embora não seja possível afirmar, acredita-se que a internet tenha tido um peso significativo na campanha pelo “Não”. Durante todo o processo eleitoral, os internautas utilizam diversas formas para fazer campanha virtual, como as mensagens de texto (e-mail e MSN Messenger); criação de comunidades nos sites de relacionamento (como o Orkut); criação de site e blogs (página da internet cujas atualizações são organizadas cronologicamente, como um histórico ou diário); a edição de wikis (páginas da internet para produção de conteúdo de forma livre e coletiva que tem como um dos expoentes a wikipedia); e o compartilhamento de vídeos no YouTube (site que permite aos usuários disponibilizarem, assistirem e compartilharem vídeos).
A utilização destas ferramentas pode fazer a diferença, junto a alguns setores sociais: a participação ativa dos militantes nas salas de discussão (chats), defendendo a candidatura Lula e apresentando o programa de governo; a divulgação pela rede dos materiais de campanha; o fomento do debate nos milhares de blogs e comunidades de relacionamentos; e a disponibilização de uma chamada (link) para site oficial da campanha Lula. Estes são apenas alguns exemplos, pois os recursos que a internet oferece são enormes. É claro que não é só a esquerda que sabe da importância desta rede. Neste período eleitoral há uma explosão de mensagens e textos disponibilizados na internet com informações falsas, acusações infundadas e por vezes também criminosas, contra os candidatos do PT e, particularmente, contra a candidatura Lula. A campanha virtual com difamações é, na maioria das vezes, orquestrada e difundida por setores organizados da direita brasileira. Estes ataques têm que ser denunciados e respondidos.
As informações falsas e as difamações difundidas contra os candidatos do PT precisam ser rapidamente desconstruídas e o "argumentos vacina" devem ser rápida e amplamente divulgados, antes que as ofensas e informações falsas se tornem, pela repetição, "verdades" por aqueles que as recebem. Há casos, inclusive, que devem ser encaminhadas diretamente ao setor jurídico da campanha, para que medidas urgentes sejam tomadas indicando limites e inibindo a difusão de mentiras e ataques. Embora os militantes e simpatizantes petistas tenham, na maioria das vezes, ciência de que se trata de mensagens mentirosas, necessitam de dados, respostas e argumentos para se contraporem às acusações. Prevendo estes ataques e também já se precavendo contra a “guerra suja”, a campanha Lula irá acompanhar os sites, blogs e comunidades de relacionamento, fornecendo informações e respondendo às mentiras propagadas. Os e-mails com acusações e difamações também terão respostas.
Neste sentido, a participação de todos os apoiadores da candidatura Lula é fundamental, para que seja possível um contra-ataque imediato e eficiente, não deixando nenhuma acusação sem resposta. Portanto, todas as mensagens com teor ofensivo devem ser direcionadas para o site da campanha www.lulapresidente.org.br, no ícone “Força militante”. O mesmo deve ocorrer com os sites e blogs. Todas as informações veiculadas nestes espaços, cujos conteúdos sejam de ataques à candidatura Lula, devem ser imediatamente comunicadas à coordenação da campanha responsável pela internet, por meio do endereço internet@pt.org.br.
Valter Pomar - Secretário de Relações Internacionais do PT
Leia abaixo a íntegra do texto:
Campanha eleitoral na internet
Atualmente, estima-se que cerca de 36 milhões de brasileiros acessem a Internet diariamente. Este número representa aproximadamente 30% do total de eleitores aptos a votar nas eleições em outubro deste ano. Como não há, até o momento, o número exato de internautas com menos de 16 anos e mais de 60, aquele percentual deve ser um pouco menor, mas ainda assim bastante significativo. Nas últimas eleições no Brasil, a internet já ocupou um espaço importante, apresentando, por meio dos sites, a orientação das principais campanhas e antecipando alguns debates que, depois, acabaram chegando a outros meios. A internet mostrou-se também um meio eficaz na organização de manifestações globais e, particularmente no Brasil, durantes as edições do Fórum Social Mundial. Redes de mídia independente formaram-se para divulgar em tempo real, em diversos idiomas e para todo o mundo, a informação confiável que as mídias controladas pelas grandes empresas de comunicação insistiam em omitir.
Outro exemplo, mas de sinal politicamente inverso, é o referendo sobre comercialização de armas de fogo, realizado no final de 2005. A contra-informação e os boatos disseminados pela rede ajudaram a corroborar a tese conservadora em defesa do armamento. Embora não seja possível afirmar, acredita-se que a internet tenha tido um peso significativo na campanha pelo “Não”. Durante todo o processo eleitoral, os internautas utilizam diversas formas para fazer campanha virtual, como as mensagens de texto (e-mail e MSN Messenger); criação de comunidades nos sites de relacionamento (como o Orkut); criação de site e blogs (página da internet cujas atualizações são organizadas cronologicamente, como um histórico ou diário); a edição de wikis (páginas da internet para produção de conteúdo de forma livre e coletiva que tem como um dos expoentes a wikipedia); e o compartilhamento de vídeos no YouTube (site que permite aos usuários disponibilizarem, assistirem e compartilharem vídeos).
A utilização destas ferramentas pode fazer a diferença, junto a alguns setores sociais: a participação ativa dos militantes nas salas de discussão (chats), defendendo a candidatura Lula e apresentando o programa de governo; a divulgação pela rede dos materiais de campanha; o fomento do debate nos milhares de blogs e comunidades de relacionamentos; e a disponibilização de uma chamada (link) para site oficial da campanha Lula. Estes são apenas alguns exemplos, pois os recursos que a internet oferece são enormes. É claro que não é só a esquerda que sabe da importância desta rede. Neste período eleitoral há uma explosão de mensagens e textos disponibilizados na internet com informações falsas, acusações infundadas e por vezes também criminosas, contra os candidatos do PT e, particularmente, contra a candidatura Lula. A campanha virtual com difamações é, na maioria das vezes, orquestrada e difundida por setores organizados da direita brasileira. Estes ataques têm que ser denunciados e respondidos.
As informações falsas e as difamações difundidas contra os candidatos do PT precisam ser rapidamente desconstruídas e o "argumentos vacina" devem ser rápida e amplamente divulgados, antes que as ofensas e informações falsas se tornem, pela repetição, "verdades" por aqueles que as recebem. Há casos, inclusive, que devem ser encaminhadas diretamente ao setor jurídico da campanha, para que medidas urgentes sejam tomadas indicando limites e inibindo a difusão de mentiras e ataques. Embora os militantes e simpatizantes petistas tenham, na maioria das vezes, ciência de que se trata de mensagens mentirosas, necessitam de dados, respostas e argumentos para se contraporem às acusações. Prevendo estes ataques e também já se precavendo contra a “guerra suja”, a campanha Lula irá acompanhar os sites, blogs e comunidades de relacionamento, fornecendo informações e respondendo às mentiras propagadas. Os e-mails com acusações e difamações também terão respostas.
Neste sentido, a participação de todos os apoiadores da candidatura Lula é fundamental, para que seja possível um contra-ataque imediato e eficiente, não deixando nenhuma acusação sem resposta. Portanto, todas as mensagens com teor ofensivo devem ser direcionadas para o site da campanha www.lulapresidente.org.br, no ícone “Força militante”. O mesmo deve ocorrer com os sites e blogs. Todas as informações veiculadas nestes espaços, cujos conteúdos sejam de ataques à candidatura Lula, devem ser imediatamente comunicadas à coordenação da campanha responsável pela internet, por meio do endereço internet@pt.org.br.
Valter Pomar - Secretário de Relações Internacionais do PT
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