O governo Lula abandonou a agenda das privatizações e acabou com o desmonte dos bancos públicos.
O governo Rigotto preservou o Banrisul, mas marcou um pregão para terceirizar a tesouraria do banco, suspenso após pressão dos bancários. O vice-governador Antonio Hohlfeld lamentou “o ônus que repercute no Estado, já que não privatizamos” o Banrisul, jogando água no moinho da federalização/privatização de um ex-presidente da Federasul.
Novas ameaças rondam o Banrisul. Não são boatos nem procedem dos alarmistas de plantão. Ao responder a uma pergunta sobre bancos estaduais, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, declarou que “a maioria já foi privatizada, mas deveriam ser todos”.
O presidente do Santander Banespa, Gabriel Jaramillo, que adquiriu o Banespa na gestão Covas-Alckmin, em 2000, afirmou, ainda, que “não há razões para manter essa alta participação pública no sistema financeiro".
O XV Encontro Nacional dos Funcionários, ocorrido em maio, aprovou um documento em defesa do Banrisul e demais estatais, a ser apresentado aos candidatos a governador. A crise do Rio Grande não se resolve com a redução do Estado, mas com uma gestão competente, democrática, voltada aos interesses do povo gaúcho.
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