Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB
A Alckmin o que é de Alckmin
Por Gilberto C. Marotta
De tempos em tempos, ocorrem coisas estranhas em nosso jornalismo. Por exemplo, durante os oito anos de estagnação econômica do governo FHC, não se bateu no "Príncipe dos sociólogos" nem a décima parte do que se bateu em Lula por um mês de PIB em queda, no ano passado. Mais: os bons resultados obtidos por Lula quanto ao crescimento da economia são diminuídos e atribuídos a fatores circunstanciais, externos etc. Resumindo: quando Lula faz algo minimamente questionável, descem o pau. Quando faz o certo, não fez mais que a obrigação. Está terminantemente proibido elogiar o presidente Lula. É assim na imprensa e, por extensão, na chamada opinião pública.
(...)
Sem argumentos, o ex-governador Geraldo Alckmin levanta, em defesa de sua política de segurança, estatísticas mostrando queda na fuga de presos das penitenciárias paulistas. Cita um índice que, de resto, não diz absolutamente nada. Que importa o índice de fugas, quando esta organização criminosa conseguiu se organizar a tal ponto que os crimes são produzidos por quem está fora, comandado por quem está dentro? Como destaca Luís Nassif em seu blog, o problema é que nunca houve trabalho de inteligência policial nas penitenciárias, porque o secretário de Segurança era brigado com o secretário de Administração Penitenciária. Alckmin, o competente, não se preocupou em investigar (e deter) o crescimento do PCC, foi empurrando com a barriga até largar o governo do estado nas mãos do PFL. Logo depois a crise estourou de forma incontornável, e Alckmin contou com a complacência da grande imprensa para "esquecer" que foi com ele, sob seu governo, que o caldo que agora entorna ganhou tempero e cozimento.
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