Marqueteiros usam "spams" para manipular debate eleitoral
O marketing político descobriu uma nova e poderosa ferramenta para conquistar votos e desconstruir candidaturas adversárias: os spams enviados a endereços eletrônicos de eleitores.
O conteúdo dos e-mails, muitas vezes assinados por “personagens” inventados por assessores e publicitários, vai de acusações e denúncias a declarações de voto, passando por boatos, elogios e discursos contra os políticos. É o que pesquisadores estão chamando de “marketing viral”.
Para tentar avaliar o impacto do fenômeno na campanha presidencial deste ano, os professores Bernardo Sorj e Mauricio Lissovsky, da UFRJ, iniciaram na semana passada um projeto de pesquisa que contará com a participação de sete bolsistas. Sorj fez um estudo semelhante no ano passado, durante a campanha do referendo sobre a venda de armas. O pesquisador diz ter descoberto na “campanha paralela” pela internet que os marqueteiros estavam usando a ferramenta para fazer propaganda não-oficial. Sorj chama isso de “ spam que não parece spam ”.
— Quem manda o e-mail se apresenta como um cidadão comum preocupado com o futuro do país. É uma propaganda mais persuasiva do que a oficial, na qual a pessoa vê o nome do candidato e já tem suas idéias sobre ele. Como isso não acontece no spam , o eleitor se torna mais vulnerável a acreditar nas idéias.
Segundo Sorj, parte dos e-mails contra o Sim, que previa a proibição da venda de armas no país, vinha de ativistas ligados à National Rifle Association, entidade que defende o tiro nos Estados Unidos.
O “marketing viral” se tornou tão poderoso que os partidos começam a traçar estratégias para combatê-lo. Durante o lançamento do site da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no mês passado, o PT anunciou uma campanha para combater a “guerra suja” virtual que pode atingir o presidente. Os militantes foram convocados a usar chats, blogs e e-mails como meios de defesa e contra-ataque. A direção do partido anunciou que pretende processar difamadores.
Fonte: O Globo
O conteúdo dos e-mails, muitas vezes assinados por “personagens” inventados por assessores e publicitários, vai de acusações e denúncias a declarações de voto, passando por boatos, elogios e discursos contra os políticos. É o que pesquisadores estão chamando de “marketing viral”.
Para tentar avaliar o impacto do fenômeno na campanha presidencial deste ano, os professores Bernardo Sorj e Mauricio Lissovsky, da UFRJ, iniciaram na semana passada um projeto de pesquisa que contará com a participação de sete bolsistas. Sorj fez um estudo semelhante no ano passado, durante a campanha do referendo sobre a venda de armas. O pesquisador diz ter descoberto na “campanha paralela” pela internet que os marqueteiros estavam usando a ferramenta para fazer propaganda não-oficial. Sorj chama isso de “ spam que não parece spam ”.
— Quem manda o e-mail se apresenta como um cidadão comum preocupado com o futuro do país. É uma propaganda mais persuasiva do que a oficial, na qual a pessoa vê o nome do candidato e já tem suas idéias sobre ele. Como isso não acontece no spam , o eleitor se torna mais vulnerável a acreditar nas idéias.
Segundo Sorj, parte dos e-mails contra o Sim, que previa a proibição da venda de armas no país, vinha de ativistas ligados à National Rifle Association, entidade que defende o tiro nos Estados Unidos.
O “marketing viral” se tornou tão poderoso que os partidos começam a traçar estratégias para combatê-lo. Durante o lançamento do site da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no mês passado, o PT anunciou uma campanha para combater a “guerra suja” virtual que pode atingir o presidente. Os militantes foram convocados a usar chats, blogs e e-mails como meios de defesa e contra-ataque. A direção do partido anunciou que pretende processar difamadores.
Fonte: O Globo
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