...uma Fazenda de cana é flagrada com 249 trabalhadores escravos no MT
Nas instalações descobertas nesta quarta (9), os trabalhadores dividiam um único banheiro, cujo esgoto a céu aberto corria em frente ao local onde dormiam. Dono da fazenda deverá desembolsar mais de R$ 500 mil em dívidas.
Iberê Thenório* - Especial para a Carta Maior
SÃO PAULO - O grupo móvel de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) libertou, nesta quarta-feira (9), 249 trabalhadores que estavam submetidos a condições análogas à escravidão na fazenda Agropecuária Pôr-do-Sol, no município de Campos de Júlio, no Oeste do Mato Grosso, próximo à fronteira com a Bolívia. A fazenda, que cultiva cana-de-açúcar, pertence à Lenny Olívia Artmann, gerente de uma agência do Banco do Brasil em Cuiabá, e é administrada por seu marido, Neri Guilherme Artmann. A produção era vendida à usina Usimat, perto da propriedade.
Para ressarcir as dívidas trabalhistas, eles deverão desembolsar cerca de R$ 530 mil. O Ministério Público do Trabalho (MPT), que enviou um procurador à fiscalização, acionará a Justiça com uma ação civil pública, pedindo indenizações por danos morais coletivos.
Apesar do nome de Lenny constar do contrato social da empresa, investigações iniciais do MTE indicam que podem haver outros proprietários
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Direitos Humanos
10/08/2006
Nas instalações descobertas nesta quarta (9), os trabalhadores dividiam um único banheiro, cujo esgoto a céu aberto corria em frente ao local onde dormiam. Dono da fazenda deverá desembolsar mais de R$ 500 mil em dívidas.
Iberê Thenório* - Especial para a Carta Maior
SÃO PAULO - O grupo móvel de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) libertou, nesta quarta-feira (9), 249 trabalhadores que estavam submetidos a condições análogas à escravidão na fazenda Agropecuária Pôr-do-Sol, no município de Campos de Júlio, no Oeste do Mato Grosso, próximo à fronteira com a Bolívia. A fazenda, que cultiva cana-de-açúcar, pertence à Lenny Olívia Artmann, gerente de uma agência do Banco do Brasil em Cuiabá, e é administrada por seu marido, Neri Guilherme Artmann. A produção era vendida à usina Usimat, perto da propriedade.
Para ressarcir as dívidas trabalhistas, eles deverão desembolsar cerca de R$ 530 mil. O Ministério Público do Trabalho (MPT), que enviou um procurador à fiscalização, acionará a Justiça com uma ação civil pública, pedindo indenizações por danos morais coletivos.
Apesar do nome de Lenny constar do contrato social da empresa, investigações iniciais do MTE indicam que podem haver outros proprietários
Direitos Humanos
10/08/2006
Um comentário:
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