Expedito Filho
Rosa Costa
BRASÍLIA.
Levantamento junto a parlamentares tucanos e assessores da campanha do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) mostra que os fatos que o partido tem para apimentar os discursos e o horário eleitoral no rádio e na TV são as mesmíssimas denúncias feitas nas CPIs dos Correios, dos Bingos e do Mensalão. Em resumo, o PSDB não tem munição para "botar fogo no palheiro" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como pediu na terça o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Para piorar a situação, os candidatos aos governos estaduais, aliados de Alckmin, já informaram à cúpula da campanha que seus eleitores não aprovam as críticas pesadas a Lula.
Exemplos dessa situação paralisante: o tucano Arthur Virgílio, candidato ao governo do Amazonas, e o candidato à reeleição pelo governo da Bahia, Paulo Souto (PFL), relataram que costumam ser brindados com uma frase padrão nos contatos com os eleitores: "Vou votar no senhor, no Estado, mas não bata no lula porque vou votar nele para presidente."
Rosa Costa
BRASÍLIA.
Levantamento junto a parlamentares tucanos e assessores da campanha do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) mostra que os fatos que o partido tem para apimentar os discursos e o horário eleitoral no rádio e na TV são as mesmíssimas denúncias feitas nas CPIs dos Correios, dos Bingos e do Mensalão. Em resumo, o PSDB não tem munição para "botar fogo no palheiro" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como pediu na terça o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Para piorar a situação, os candidatos aos governos estaduais, aliados de Alckmin, já informaram à cúpula da campanha que seus eleitores não aprovam as críticas pesadas a Lula.
Exemplos dessa situação paralisante: o tucano Arthur Virgílio, candidato ao governo do Amazonas, e o candidato à reeleição pelo governo da Bahia, Paulo Souto (PFL), relataram que costumam ser brindados com uma frase padrão nos contatos com os eleitores: "Vou votar no senhor, no Estado, mas não bata no lula porque vou votar nele para presidente."
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