Gustavo Krieger
Do Correio Braziliense
25/09/2006
07h37 - O eleitorado do Distrito Federal está dividido em relação à disputa pela Presidência da República. A mais recente pesquisa do instituto CB-Data mostra um empate técnico entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 37%, e Geraldo Alckmin (PSDB), que obteve 36% das indicações de voto. Heloísa Helena (PSol) tem 12% e Cristovam Buarque (PDT) ficou com 4%. Outros 7% disseram que estão indecisos ou dispostos a votar em branco. E 4% não responderam ou manifestaram intenção de anular o voto. O quadro é estável em relação à pesquisa anterior, realizada entre os dias 12 e 14 de setembro.
A pesquisa confirma que o eleitor do DF é mais crítico a Lula que a média do eleitorado brasileiro. Nos levantamentos nacionais realizados na semana passada, o presidente obteve entre 47% e 50% das indicações, pelo menos 10 pontos percentuais acima do resultado obtido no Distrito Federal. Por outro lado, mostra que aqui a situação eleitoral não foi muito afetada pelo escândalo do envolvimento de petistas na compra de um dossiê contra políticos tucanos. Os índices dos principais candidatos variaram muito pouco nos últimos 10 dias, sempre dentro da margem de erro. Lula oscilou dois pontos para cima, enquanto Alckmin ganhou um. Entre os outros candidatos, Heloísa Helena oscilou um ponto para baixo e Cristovam um para cima.
O quadro de equilíbrio reflete-se também na pesquisa espontânea, aquela na qual o eleitor diz em quem vai votar sem ver a lista com os nomes dos candidatos. Este segmento da pesquisa costuma indicar os votos consolidados. Nele, Lula obteve 33%, contra 30% de Alckmin, 10% de Heloísa Helena e 2% de Cristovam.
Oposição
A avaliação do governo Lula também permaneceu estável. Para 41% dos pesquisados, a administração é boa ou ótima, enquanto 33% a consideram regular e 24% acham que é ruim ou péssima. A aprovação do governo é de 57% contra 33% que desaprovam. Neste quesito, a situação de Lula até melhorou em relação à pesquisa anterior, quando sua aprovação ficava em 52%. Mesmo com estes números, o eleitor do DF tem um sentimento oposicionista. Para 49% dos entrevistados, deve haver mudança no governo federal, enquanto 45% defendem a continuidade.
A pesquisa mostra diferenças também no perfil dos eleitores de cada candidato entre o DF e a média nacional. No cenário nacional, a liderança de Lula se baseia em altos índices entre os eleitores mais pobres e menos instruídos. No DF é diferente. O melhor desempenho do presidente está entre os eleitores com renda familiar entre cinco e 10 salários mínimos, onde obtém 41% contra 29% de Alckmin. Na faixa onde a renda é menor que dois salários mínimos mensais, ele vence por 38% a 33% e no segmento entre dois e cinco mínimos, há um empate técnico com ligeira vantagem para o tucano, que tem 39% contra 37% do presidente.
Ao contrário do que ocorre no restante do país, aqui quem lidera entre os eleitores com nível escolar até a quarta série do ensino básico é Alckmin. Ele recebeu 40% das indicações, contra 35% de Lula. O presidente tem uma pequena vantagem no eleitorado que estudou da quinta série até o ensino médio completo e o tucano lidera na faixa com curso superior.
A pesquisa ouviu 1.100 pessoas, entre os dias 21 e 23 de setembro e a margem de erro é de três pontos percentuais. Foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 19064/2006.
Do Correio Braziliense
25/09/2006
07h37 - O eleitorado do Distrito Federal está dividido em relação à disputa pela Presidência da República. A mais recente pesquisa do instituto CB-Data mostra um empate técnico entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 37%, e Geraldo Alckmin (PSDB), que obteve 36% das indicações de voto. Heloísa Helena (PSol) tem 12% e Cristovam Buarque (PDT) ficou com 4%. Outros 7% disseram que estão indecisos ou dispostos a votar em branco. E 4% não responderam ou manifestaram intenção de anular o voto. O quadro é estável em relação à pesquisa anterior, realizada entre os dias 12 e 14 de setembro.
A pesquisa confirma que o eleitor do DF é mais crítico a Lula que a média do eleitorado brasileiro. Nos levantamentos nacionais realizados na semana passada, o presidente obteve entre 47% e 50% das indicações, pelo menos 10 pontos percentuais acima do resultado obtido no Distrito Federal. Por outro lado, mostra que aqui a situação eleitoral não foi muito afetada pelo escândalo do envolvimento de petistas na compra de um dossiê contra políticos tucanos. Os índices dos principais candidatos variaram muito pouco nos últimos 10 dias, sempre dentro da margem de erro. Lula oscilou dois pontos para cima, enquanto Alckmin ganhou um. Entre os outros candidatos, Heloísa Helena oscilou um ponto para baixo e Cristovam um para cima.
O quadro de equilíbrio reflete-se também na pesquisa espontânea, aquela na qual o eleitor diz em quem vai votar sem ver a lista com os nomes dos candidatos. Este segmento da pesquisa costuma indicar os votos consolidados. Nele, Lula obteve 33%, contra 30% de Alckmin, 10% de Heloísa Helena e 2% de Cristovam.
Oposição
A avaliação do governo Lula também permaneceu estável. Para 41% dos pesquisados, a administração é boa ou ótima, enquanto 33% a consideram regular e 24% acham que é ruim ou péssima. A aprovação do governo é de 57% contra 33% que desaprovam. Neste quesito, a situação de Lula até melhorou em relação à pesquisa anterior, quando sua aprovação ficava em 52%. Mesmo com estes números, o eleitor do DF tem um sentimento oposicionista. Para 49% dos entrevistados, deve haver mudança no governo federal, enquanto 45% defendem a continuidade.
A pesquisa mostra diferenças também no perfil dos eleitores de cada candidato entre o DF e a média nacional. No cenário nacional, a liderança de Lula se baseia em altos índices entre os eleitores mais pobres e menos instruídos. No DF é diferente. O melhor desempenho do presidente está entre os eleitores com renda familiar entre cinco e 10 salários mínimos, onde obtém 41% contra 29% de Alckmin. Na faixa onde a renda é menor que dois salários mínimos mensais, ele vence por 38% a 33% e no segmento entre dois e cinco mínimos, há um empate técnico com ligeira vantagem para o tucano, que tem 39% contra 37% do presidente.
Ao contrário do que ocorre no restante do país, aqui quem lidera entre os eleitores com nível escolar até a quarta série do ensino básico é Alckmin. Ele recebeu 40% das indicações, contra 35% de Lula. O presidente tem uma pequena vantagem no eleitorado que estudou da quinta série até o ensino médio completo e o tucano lidera na faixa com curso superior.
A pesquisa ouviu 1.100 pessoas, entre os dias 21 e 23 de setembro e a margem de erro é de três pontos percentuais. Foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 19064/2006.
Um comentário:
São os saudosistas do festim corrupto e entreguista dos tucanos e pefelistas. A classe "mérdia" de Brasília é aquela que adorou os "bons tempos" da "ilha da fantasia".
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