terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Internet serviu para ridicularizar candidatos



SÃO PAULO - Para muitos eleitores, a web foi usada também como “válvula de escape” durante as eleições. A pesquisa "Internet e Esfera Pública", da ESPM, mostra que a rede serviu para ridicularizar candidatos, espalhar boatos, propagar campanhas negativas e, nas palavras dos pesquisadores, ameaçar a hegemonia dos atores políticos tradicionais.

Em outubro, 3,6 milhões de pessoas acessaram o YouTube no Brasil. Dentre os 60 vídeos com maior visualização nesse mesmo mês com os assuntos “eleições”, “Lula” e “Alckmin”, 11 atacavam o presidente e sete, o candidato tucano.

No Orkut, a maior comunidade anti-Lula reunia 205 mil integrantes em outubro, enquanto a maior comunidade favorável ao presidente chegou a atingir 106 mil membros no mesmo período. Entre as 60 maiores comunidades de Lula, 34 eram negativas. Já dentre as 60 maiores comunidades de Alckmin, 21 eram negativas.

A participação nesses espaços não se restringia apenas a “fazer parte”. No dia de votação do segundo turno, foram registradas 30.575 postagens na comunidade “Nós votamos Lula Presidente 2006” e 54.803 mensagens em “Geraldo Alckmin Presidente 45”.

A força dos Blogs on-line se aliou ao impacto dos vídeos que se propagaram na rede. No YouTube, um vídeo em que Serra promete não interromper seu Cargo ( seja qual for) acumula quase 21 mil visualizações.


Os dois candidatos reconheceram a importância dos eleitores “on-line”: ambos gravaram depoimentos agradecendo o apoio dos internautas e os postaram no YouTube.

Com informações do G1

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