O governador eleito em São Paulo José Serra assume e anuncia um pacote de medidas para economizar gastos. De acordo com Serra, as contas do Governo anterior precisam ser revistas em tempo: a gestão passada também estava sob as asas tucanas.
O mal estar não pára de crescer. Como primeira medida de seu governo Serra anunciou uma faxina nas contas do Estado
Para os Alckmistas as medidas de serra estão sendo encaradas como o "dia seguinte" à escolha de Alckmin como candidato à presidência pelo PSDB.
Já para os que fazem parte do novo Governo, este é apenas o jeito "Serra" de governar. No primeiro dia de mandato, foram publicados oito decretos. Entre eles, o que reavalia licitações nos contratos de transporte e outros que reduzem os cargos de confiança e a contratação de pessoal. Seja lá como for, a verdade é que estes tucanos não se bicam!
SERRA SUSPENDE NOVAS CONTRATAÇÕES EM SÃO PAULO
Foram congelados concursos cujos editais não foram publicados.
Além disso, estado quer que servidores se recadastrem.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), determinou a suspensão das contratações de funcionários nas administrações direta e indireta do estado. Serra congelou os concursos cujos editais ainda não tenham sido publicados e só deixou espaço para contratações com sua autorização. Serra repete a medida que tomou nos seus primeiros dias à frente da Prefeitura de São Paulo. Além disso, para descobrir funcionários fantasmas, o governo quer que os servidores se recadastrem.
A exceção feita por Serra são as contratações de funcionários não concursados, justamente aqueles que o governador já sinalizou querer reduzir em 15%. Atualmente, o estado tem 20.849, o que significa acabar com 3.127 cargos de confiança. Na tarde de quarta-feira (3), o governador se reuniu com o secretário de Administração e Gestão, Sidney Beraldo, para tratar do assunto.
Serra ainda deu prazo de 90 dias para que todas as estatais de economia mista (com participação de capital privado) encaminhem ao gabinete do secretário da Fazenda relação completa de funcionários e gastos com folha de pagamento. Entre as principais empresas desse tipo estão a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a Companhia Energética do Estado de São Paulo (Cesp) e a Companhia de Seguros do Estado de São Paulo (Cosesp).
O presidente da Federação dos Trabalhadores em Seguridade Social (Saúde, Previdência e Assistência Social), Hélcio Marcelino, disse que foi solicitada audiência com o secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, para discutir os termos do recadastramento e se haverá demissão de servidores.
A assessoria da secretaria diz que, por tratar-se de decisão do governo, não cabe a discussão com o titular da Saúde sobre o recadastramento.
Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores em Seguridade Social, neste mês o sindicato realizará assembléia com os servidores da saúde para discutir o recadastramento e “possibilidade razoável” de demissões. "Greve é uma possibilidade", afirma Marcelino.
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