domingo, 21 de janeiro de 2007

Olhos abertos



O resgate dos corpos das vítimas da tragédia na estação em construção do Metrô paulistano pode ter colocado um ponto final no fatídico caso, pelo menos para o público desavisado, mas muita lama ainda deve emergir desse desabamento. Em nenhum momento os responsáveis pelas empreiteiras que formam o consórcio da Linha 4 vieram a público para as devidas e necessárias explicações.

Coube às autoridades paulistas a responsabilidade de dar satisfação à sociedade. Ou seja, nessa Parceria Público-Privada o Estado ficou com as contas e o mico, e as empreiteiras com o lucro de um negócio bilionário.

Por outro lado, bisonho é o fato de todas as maiores empreiteiras do Brasil terem se unido para construir a expansão do Metrô de São Paulo, o que deixa claro que não houve concorrência, mas um conluio espúrio com a anuência do Palácio dos Bandeirantes. Geraldo Alckmin deve explicações urgentes ao contribuinte paulista, sob pena de ser execrado politicamente por conta de uma anunciada “maracutaia”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Você viu nas Alagoas o que aconteceu? O tucano Teotônio Vilela foi eleito graças a fraude nas urnas eletrônicas. Quem afirma isso não e nenhum petista mas a insuspeita Veja. Claro, ocultou a identidade tucano do beneficiado pela fraude. Se o benfeficiado fosse petista, o que ocorreria? Teria sido matéria de capa concerteza

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