O ACIDENTE? que coloca São Paulo do PSDB no centro das atenções, com certeza, NÃO FOI UM ACIDENTE, como tentará nos fazer crer alguns ditos formadores de opinião. As características das empresas que atuam no ramo da CONSTRUÇÃO RODOFERROVIÁRIA no Brasil, favorecem acontecimento dessa natureza, não obstante perpetuar um ciclo vicioso, a fonte de favorecimento de 7 famílias que atuam nesse segmento, e o loteamento do país. As estradas sucateadas são um exemplo disso.
Vários estudos apontam nesse sentido, e um esboço de uma pesquisa Maria de Fátima Resende, da UFPB, em 1986, concluiu que a cultura da qualidade das empresas no ramo de construção rodo-ferroviária nacional encontra-se incipiente, assim como é o sistema atual de gestão das empresas, tradicional e que não comporta a maioria dos elementos do modelo desenvolvido pela pesquisadora.
Constata-se que, a adoção de sistemas de gestão da qualidade nessas empresas passa por medidas que vão desde a mudança de postura dos órgãos contratantes, exigindo no processo licitatório uma comprovação do sistema de garantia da qualidade, até o desenvolvimento de futuras pesquisas que demonstrem os benefícios da implementação de sistemas de gestão da qualidade.
Faz-se necessário, também, atuar na formação de engenheiros e técnicos, visando a prática de uma nova consciência, buscando eliminar os desperdícios e retrabalhos, motivando o desenvolvimento de estratégias de gestão que promovam soluções simples, como as apontadas neste trabalho.
E a consequência disso tudo, é a utilização de métodos nada convencionais para a aceleração de obras, visando o ganho político e sustentação do esquema que favorece a determinadas empresas.
OniPresente
Um comentário:
Evidentemente como foi dito, tentarão nos passar a imagem de um simples acidente. Acidentes em sua maioria são previsíveis com as tecnologias disponíveis, desde de que se coloque a segurança em primeiro lugar.
Neste caso não precisamos ser especialistas no assunto para afirmar que a segurança desta obra fica entregue à própria sorte, já que os custos com certeza estão em primeiro lugar e o lado político fala mais alto.
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