sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

O que a Mídia não diz, sobre o JEITO TUCANO DE GOVERNAR


Servidores pressionam por impeachment em Alagoas

MACEIÓ - O presidente do PSDC em Alagoas, Eudo Freire, que disputou o governo do Estado nas eleições de 2006, disse ontem que vai entrar com o processo de impeachment contra o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), na Assembléia Legislativa. "Estou apenas aguardando a definição da mesa diretora, para saber quem será o novo presidente da Casa e dar entrada no pedido de impeachment, possivelmente amanhã (hoje)", afirmou Freire, acrescentando que decidiu tomar essa iniciativa atendendo a constantes solicitações dos servidores em greve.

"Com menos de um mês no cargo, o governador Teotônio Vilela já desrespeitou a Constituição Federal e a Constituição Estadual pelos menos três vezes", acusou o presidente do PSDC, que é servidor público estadual. Segundo ele, "Vilela rasgou a Carta Magna do País", ao cortar o reajuste salarial dos professores, mesmo o Estado sendo obrigado por lei a destinar 25% de tudo que arrecada para a educação.

"Além disso, despeitou o Legislativo, ao não repassar, no último dia 20 de janeiro, os R$ 9 milhões do duodécimo da Assembléia", observa. "Como se não bastasse, desrespeita o Judiciário ao deixar de cumprir ordem judicial do desembargador Fernando Tourinho, determinando o governo que repasse o duodécimo da Assembléia", acrescenta Eudo Freire.

Para o presidente do PSDC, o governador também demonstrou que não tem apreço pela legislação quando baixou o Decreto 3.555/2005 para derrubar uma série de lei, aprovadas pelo legislativo e sancionada pelo governo anterior, suspendendo todos os reajustes salariais concedidos ao funcionalismo público em 2006.

"As medidas adotadas pelo governo Téo Vilela até agora são autoritárias e inconstitucionais", afirmou Eudo Freire, lembrando que o próprio procurador-geral de Justiça de Alagoas, Coaracy Fonseca, disse que o Decreto 3.555/2007 deveria ser revogado porque é inconstitucional. "O governador Téo Vilela está inviabilizando o Estado, humilhando os professores e prejudicando mais de 300 mil alunos que dependem da escola pública, porque até agora o ano letivo de 2006 não acabou e o ano letivo de 2007 ninguém sabe quando vai começar", observou.

Ocupação

Desde quarta-feira, cerca de 2 mil servidores ocupam a sede da Secretaria Estadual de Educação, no Centro de Maceió. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Alagoas (Sinteal), Gerlene Lázaro, disse que a categoria só desocupa o prédio quando o governo resolver pagar os 80% da isonomia dos professores, que deveriam ser pagos na folha de dezembro. "Até agora o governo só devolveu os 20% que os professores vinham recebendo desde outubro de 2006. Os 80% ainda não foram pagos. Por isso, a greve continua", assinalou.

Segundo Girlene Lázaro, o governo suspendeu as negociações e ameaça entrar na Justiça com o pedido de reitegração do prédio da Secretaria Estadual de educação. "Esperamos que a Justiça, ao invés de mandar nos despejar, obrigue o governo do Estado a cumprir a Constituição Federal e usar os 25% de tudo que arrecada na educação, pagando a isonomia salarial dos professores", afirmou a presidente do Sinteal.

A última proposta do governo foi pagar 15% dos 80% da isonomia, mesmo assim em três parcelas de 5%. "Nós rejeitamos essa proposta porque está muito aquém da isonomia que conquistamos depois de muita luta", afirmou Girlene. Segundo ela, em março de 2006, quando a isonomia estava para ser implantada, o governo anterior ofereceu 38% de imediato e em definitivo. "Nós preferimos os 100%, mesmo que fossem parcelados: 20% em outubro e o restante em dezembro de 2006", informou a sindicalista, acrescentando que a isonomia salarial com outra outras categorias de nível superior, o professor iniciante passaria de um salário de R$ 900,00 para R$ 2.030,00.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oni, é ou não é uma maravilha?

''2.2.07-Bomba. Bomba! BOMBA! C A B U M ! [...] “Aécio Neves transfere para a empresa Capital Group International Inc., pertencente ao mesmo grupo econômico da Editora Abril e Folha de S. Paulo R$ 800 milhões em ações da Copasa. Agora através da Cemig monta a empresa RME – Rio Minas Energia Participações S/A, sem qualquer autorização legislativa para compra da concessionária de energia carioca Light, transferindo para os fundos credores da Rede Globo, GMAM Investment Founds Trust I, Foundations For Research, WRH Global Securities Pooled Trust, um crédito em ações de US$ 269 milhões [...]

O prejuízo do patrimônio público mineiro não para por ai. A Cemig assumiu na compra da Light uma dívida de US$ 1,5 bilhão.[...]

As negociações desenvolvidas para quitação da dívida da Globo no exterior foram feitas através do ex- presidente da Globo S/A, Ronnie Vaz Moreira, e incluem a posterior transferência e entrega da NET para que o grupo de Aécio Neves possa juntamente com a construtora Andrade Gutierrez, via Telemar, que adquiriu recentemente a Way, e uma série de empresas concessionárias de serviço..''(JeanScharlau/RSurgente)

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