
Polícia Civil do ESTADO DE MINAS GERAIS decide, em Assembléia Geral, entrar em greve dia 2 de maio. Policiais repudiam proposta do governo de MG
Policiais de MG exigem melhores salários A categoria se reuniu em frente ao Palácio da Liberdade nesta sexta-feira, à tarde, ocasião em que ficou decidido começar a paralisação no dia 2 de maio.
Segundo o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Minas Gerais e presidente do Gabinete Integrado das Entidades de Classe das Forças de Segurança de Minas Gerais (Giforseg/MG), delegado Danilo dos Santos Pereira, a greve “é legítima, constitucional e pacífica”.
“Este movimento dos policiais mineiros mostrou para o governo de Minas o poder de mobilização da nossa categoria, sobretudo, mostrou ao governador Aécio a nossa indignação com a forma desrespeitosa com que a categoria tem sido tratada”, declarou Danilo.
O presidente do Giforseg disse que o governador faz um marketing muito forte em torno da segurança pública, “ao mesmo tempo em que trata com indiferença os profissionais do setor”.
“A revolta da categoria é grande em todo o Estado. Portanto, esta Assembléia Geral foi soberana para decidir pela paralisação, desejo da maioria dos trabalhadores”, frisou.
Atualmente o piso salarial das Forças de Segurança de Minas Gerais é de R$ 1.333,90 e de acordo com a proposta de reajuste parcelado do governo, este valor passará para R$ 1.467,29 em outubro de 2007 e R$ 1.775,42 em outubro de 2009.
Segundo informações levantadas pelo Gabinete Integrado, a Polícia Militar (PM) do Estado de Goiás recebe atualmente salário de R$ 2.711,00 e a Polícia Civil (PC) R$ 3.140,00. Em Brasília, a PM recebe R$ 2.617,00 e a PC R$ 6.500,00.
“Mas não vamos nos calar e reivindicamos até o fim nosso direito de reajuste salarial imediato de 19,66%”, declarou o presidente do Giforseg.
Danilo criticou ainda a mordaça imposta pelo governo Aécio aos órgãos de comunicação mineiros. “A grande imprensa do Estado não fez a cobertura do nosso movimento. É lamentável. Apenas o Novojornal mostrou ser um jornal sério e independente, que não está, como os demais órgãos de comunicação, a serviço do governo Aécio”, criticou o líder sindical.
Davi contra Golias
O ex-deputado federal Cabo Júlio comparou o movimento reivindicatório dos policiais mineiros a “uma luta de Davi contra Golias”. “É a luta, de um lado, de trabalhadores insatisfeitos com o salário miserável que recebem e, do outro lado, um governo tirano que tem sede de poder e quer mandar em tudo”, desabafou.
Cabo Júlio afirmou que o governador Aécio “parece que teve algum trauma na juventude com a polícia”. “Ele não gosta de policial. O governador vende uma realidade para a sociedade, mas a real situação da nossa categoria é totalmente diferente. Quem vê as propagandas do governo acha que o setor de segurança pública em Minas não tem problemas”, disse Cabo Júlio, acrescentando que “os policiais ganham muito mal, estão sucateados e sem infra-estrutura”.
O ex-deputado federal enfatizou que o governo Aécio “é o mais mentiroso da história de Minas Gerais”.
Cabo Júlio criticou a atitude de alguns profissionais da classe que ocupam cargos de confiança no governo. “Estes colegas também ganham uma miséria, mas são apegados aos cargos. Costumo dizer que determinadas cadeiras que alguns chefes e comandantes assentam são malditas, pois contaminam suas condutas”, disse.
O ex-parlamentar declarou que “o cidadão que reivindicava melhores salários e lutava pela categoria, depois que chega ao poder se dá por satisfeito e só pensa nele”.
Cabo Júlio também fez questão de elogiar a postura independente do Novojornal na cobertura do movimento reivindicatório da categoria. “Novojornal demonstra coragem, ética jornalística, ao levar a informação até o público sem mentiras”, disse o ex-parlamentar, ressaltando que “o governo tucano compra todo mundo, inclusive a imprensa”.
De acordo com Cabo Júlio, “em Minas Gerais não existe liberdade de imprensa”. “O governo Aécio gastou o ano passado R$ 189 milhões com verbas publicitárias. Isto é um absurdo. Fico admirado da mídia mineira se prestar a este papel de distorcer as informações para agradar o governador. Isto revela que a mídia fugiu de sua real função. Vivemos em Minas em uma ditadura”, concluiu.
Segundo o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Minas Gerais e presidente do Gabinete Integrado das Entidades de Classe das Forças de Segurança de Minas Gerais (Giforseg/MG), delegado Danilo dos Santos Pereira, a greve “é legítima, constitucional e pacífica”.
“Este movimento dos policiais mineiros mostrou para o governo de Minas o poder de mobilização da nossa categoria, sobretudo, mostrou ao governador Aécio a nossa indignação com a forma desrespeitosa com que a categoria tem sido tratada”, declarou Danilo.
O presidente do Giforseg disse que o governador faz um marketing muito forte em torno da segurança pública, “ao mesmo tempo em que trata com indiferença os profissionais do setor”.
“A revolta da categoria é grande em todo o Estado. Portanto, esta Assembléia Geral foi soberana para decidir pela paralisação, desejo da maioria dos trabalhadores”, frisou.
Atualmente o piso salarial das Forças de Segurança de Minas Gerais é de R$ 1.333,90 e de acordo com a proposta de reajuste parcelado do governo, este valor passará para R$ 1.467,29 em outubro de 2007 e R$ 1.775,42 em outubro de 2009.
Segundo informações levantadas pelo Gabinete Integrado, a Polícia Militar (PM) do Estado de Goiás recebe atualmente salário de R$ 2.711,00 e a Polícia Civil (PC) R$ 3.140,00. Em Brasília, a PM recebe R$ 2.617,00 e a PC R$ 6.500,00.
“Mas não vamos nos calar e reivindicamos até o fim nosso direito de reajuste salarial imediato de 19,66%”, declarou o presidente do Giforseg.
Danilo criticou ainda a mordaça imposta pelo governo Aécio aos órgãos de comunicação mineiros. “A grande imprensa do Estado não fez a cobertura do nosso movimento. É lamentável. Apenas o Novojornal mostrou ser um jornal sério e independente, que não está, como os demais órgãos de comunicação, a serviço do governo Aécio”, criticou o líder sindical.
Davi contra Golias
O ex-deputado federal Cabo Júlio comparou o movimento reivindicatório dos policiais mineiros a “uma luta de Davi contra Golias”. “É a luta, de um lado, de trabalhadores insatisfeitos com o salário miserável que recebem e, do outro lado, um governo tirano que tem sede de poder e quer mandar em tudo”, desabafou.
Cabo Júlio afirmou que o governador Aécio “parece que teve algum trauma na juventude com a polícia”. “Ele não gosta de policial. O governador vende uma realidade para a sociedade, mas a real situação da nossa categoria é totalmente diferente. Quem vê as propagandas do governo acha que o setor de segurança pública em Minas não tem problemas”, disse Cabo Júlio, acrescentando que “os policiais ganham muito mal, estão sucateados e sem infra-estrutura”.
O ex-deputado federal enfatizou que o governo Aécio “é o mais mentiroso da história de Minas Gerais”.
Cabo Júlio criticou a atitude de alguns profissionais da classe que ocupam cargos de confiança no governo. “Estes colegas também ganham uma miséria, mas são apegados aos cargos. Costumo dizer que determinadas cadeiras que alguns chefes e comandantes assentam são malditas, pois contaminam suas condutas”, disse.
O ex-parlamentar declarou que “o cidadão que reivindicava melhores salários e lutava pela categoria, depois que chega ao poder se dá por satisfeito e só pensa nele”.
Cabo Júlio também fez questão de elogiar a postura independente do Novojornal na cobertura do movimento reivindicatório da categoria. “Novojornal demonstra coragem, ética jornalística, ao levar a informação até o público sem mentiras”, disse o ex-parlamentar, ressaltando que “o governo tucano compra todo mundo, inclusive a imprensa”.
De acordo com Cabo Júlio, “em Minas Gerais não existe liberdade de imprensa”. “O governo Aécio gastou o ano passado R$ 189 milhões com verbas publicitárias. Isto é um absurdo. Fico admirado da mídia mineira se prestar a este papel de distorcer as informações para agradar o governador. Isto revela que a mídia fugiu de sua real função. Vivemos em Minas em uma ditadura”, concluiu.
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