quarta-feira, 2 de maio de 2007

Você GANHA UMA BALA e o DEPUTADO, DINHEIRO, MUITO DINHEIRO...

Veja você como agem as pessoas em relação ao poder, tanto político como financeiro, já que ser político hoje, é como tirar a sorte grande na loteria. Os políticos ganham muitíssimo bem e fazem de tudo para continuarem sendo políticos. Esse "tudo" que os políticos fazem, pode até incluir a venda da ALMA para serem eleitos deputados. Mesmo que a "ALMA" não seja a deles, pois se você for morto por uma bala perdida, deixe com a sua família a incumbência de cobrar a fatura de um desses putos, que vivem em BRASÍLIA tão somente para abastecer suas contas bancárias.

Vou explicar o que acontece, meu caro leitor, antes que uma BALA atravesse os seus CORNOS: Hoje, o STF barrou a proibição da fiança e liberdade provisória para porte e uso de arma. Até aí nada de mais, já que o STF, à despeito de ALGUNS MINISTROS que estão ali somente para cobrar propinas, também abriga aqueles que defendem as leis e os bons costumes. Acontece é que o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) declarou inconstitucionais três artigos do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003), que proibiam a concessão de liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança, nos casos de porte ilegal (artigo 14) e disparo de arma de fogo (artigo 15).

De acordo com o Supremo, a contestação da constitucionalidade do estatuto foi iniciada em janeiro de 2004, pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro).

O artigo 21, também declarado inconstitucional, proíbe a concessão de liberdade provisória nos crimes de porte de arma de uso restrito (artigo 16), comércio ilegal de arma de fogo (artigo 17) e tráfico internacional de arma de fogo (artigo 18).

Aí, meu caro leitor, antes que você vire TAUBA DE TIRO AO ÀLVARO (como dizia o saudoso ADONIRAM BARBOSA), lembre-se do Referendo, ocasião onde fomos consultados sobre a proibição do comércio de armas e munições no país, e decidimos, em outubro de 2005, que tudo deveria ficar como estava. Na ocasião, mais de 64% dos eleitores votaram “não” e impediram a proibição da venda de armas.

A proposta, defendida pela frente parlamentar Por um Brasil sem Armas, não venceu em nenhum estado brasileiro. A região Sul registrou a maior quantidade de votos contrários à proibição da venda de armas (79,59%).

A realização do referendo fez parte do Estatuto do Desarmamento, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 22 de dezembro de 2003, que regulamentou as restrições em relação ao registro e ao porte de armas, definiu crimes, conferiu responsabilidades e deu outras providências sobre as armas de fogo.

Pois tudo muito bom, tudo muito bem, vencido o REFERENDO pela TURMA DO NÃO (financiada pela TAURUS)- essa foi somente a primeira ETAPA- pois logo a seguir, DENTRO DA ESTRATÉGIA pensada pela INDUSTRIA DAS ARMAS, aparece um CIDADÃO do RS, político do PDT aguerrido e preocupado com o bem estar da população, e resolve propor Projeto de lei para revogar Estatuto do Desarmamento

O Projeto de Lei 6107/05, do deputado Alceu Collares (PDT-RS), se aprovado, irá revogar integralmente o Estatuto do Desarmamento (Lei 10826/03). O projeto foi apresentado depois que a maioria da população brasileira rejeitou, no referendo de 23 de outubro do ano passado, a proposta de proibição do comércio de armas de fogo e munição.

Agora, meu querido leitor, segure na cadeira: Esse PUTO que deseja que armas sejam vendidas na quitanda da esquina, FOI FINANCIADO PELA TAURUS.

Taurus deu R$ 253 mil a candidatos e ao PPS

O deputado federal Pompeo de Mattos (PDT-RS) recebeu R$ 10 mil da Taurus em 2002, mas ele garantiu que isso não "influenciou" sua opinião. O parlamentar se declarou contra o porte de arma nas ruas, mas defendeu o direito à posse em casa, com registro e após testes.
Titular do Conselho Fiscal da frente pró-armas, o deputado federal Alceu Collares (PDT-RS), que recebeu R$ 50 mil da Taurus para a campanha de 2002, também disse que o apoio da empresa não influenciou sua posição em defesa do porte de arma "dentro da lei".


Assim como a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), a Forjas Taurus S.A., fabricante de armas gaúcha, financiou a campanha de políticos que hoje integram a Frente Parlamentar pelo Direito da Legítima Defesa, favorável ao comércio de armas no referendo.. A empresa gastou R$ 253 mil com oito candidaturas e doações ao PPS gaúcho.


Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o PPS, por exemplo, recebeu no Rio Grande do Sul R$ 100 mil de cada um dos fabricantes e defendeu o veto às armas.
Então fique esperto:
DA PRÓXIMA VEZ que tiver um REFERENDO, continue VOTANDO contra você mesmo E A FAVOR DO LOBBY POLÍTICO. Assim o DEPUTADO GANHA O DINHEIRO e você UM BALAÇO NO MEIO DA TESTA.

2 comentários:

Anônimo disse...

vc mando mto bem !!!
alguns politicos são da dá asco!
abs

Anônimo disse...

Esses dois do PDT citados aqui foram muito "valentes" contra o PT naquelas CPIs fajutas. Faz sentido.

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