terça-feira, 26 de junho de 2007

FILHINHOS DE PAPAI

MASSACRAM A DOMÉSTICA



Isso é comum acontecer.Os garotos só foram presos porque um taxista anotou a placa do carro de um deles.

A empregada doméstica Sirley Dias de Carvalho Pinto, de 32 anos, teve a bolsa roubada e foi espancada por cinco jovens moradores de condomínios de classe média da Barra da Tijuca, na madrugada de sábado. Os golpes foram todos direcionados à sua cabeça. Presos por policiais da 16 DP (Barra), três dos rapazes - o estudante de administração Felippe de Macedo Nery Neto, de 20 anos, o técnico de informática Leonardo Andrade, de 19, e o estudante de gastronomia Júlio Junqueira, de 21 - confessaram o crime e serão levados para a Polinter.

Como justificativa para o que fizeram, alegaram ter confundido a vítima com uma prostituta.

Os outros dois envolvidos - o estudante de turismo Rodrigo Bassalo, conhecido como Big Head (cabeça grande em inglês), de 21 anos, e o estudante de direito Rubens Arruda, de 19 - estão foragidos, mas já há mandados de prisão expedidos contra eles. O delegado titular da 16 DP, Carlos Augusto Nogueira Pinto, disse que os cinco serão acusados de tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte) e poderão ser condenados a penas entre 12 e 15 anos de prisão.

- Os rapazes, sem explicações, espancaram a vítima violentamente. Devido à gravidade, à quantidade e à localização dos golpes, eles serão enquadrados no artigo 157, parágrafo 3, tentativa de latrocínio - disse o delegado. - Agora eles estão em silêncio, demonstrando arrependimento.

Sirley contou que às 4h50m estava esperando um ônibus num ponto na Avenida Lúcia Costa, em frente ao Condomínio Summer Dream, onde trabalha. Iria para Imbariê, em Duque de Caxias, para fazer um exame preventivo num posto de saúde próximo à sua casa. Depois, seguiria para Ipanema, onde faria um serviço extra. Naquele momento, um Gol preto parou e quatro homens saltaram.

Eles ainda agrediram outras duas senhoras antes de ir embora - contou Sirley.

Na bolsa, ela levava um celular que ainda não acabara de pagar, R$ 47, o pedido de exame médico e seus documentos. Tinha também um cartão de identificação do condomínio Summer Dream e, por isso, teme represálias. Desnorteada e sem dinheiro, Sirley voltou ao condomínio para pedir ajuda. Lá, soube que um taxista que passava pelo local na hora da agressão anotara a placa do carro dos rapazes e entregara ao segurança.



ESPERO QUE NÃO SEJAM PREMIADOS, COMO UM DOS ASSASSINOS DO INDIO PATAXÓ. E QUE RECEBAM O MESMO TRATAMENTO DISPENSADO AOS GARTOS DA FAVELA. É QUERER MUITO?

PEDRO PORFÍRIO

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