O que foi aplicado ao PT e ao PMDB também servirá para o PSDB?
Alguns políticos mineiros reunidos em Brasília, nesta segunda-feira, davam como fato consumado a perda do mandato de senador pelo ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-governador de Minas Eduardo Azeredo.
Alguns dos presentes chegaram a afirmar que “demorou muito” para que isto ocorresse, diante das acusações e provas que existem contra Azeredo.
Na legislatura anterior, Azeredo escapou porque o PT precisava do PSDB e “negociou”, afirmou um dos políticos presentes à reunião.
Agora, após a renúncia do senador Joaquim Roriz, as denúncias contra seu suplente Gim Argelo, as denúncias contra Renan Calheiros, com apoio do PSDB e DEM, além da possível aceitação pelo STF da denúncia do mensalão, ocorrido no governo do PT. A posterior representação contra Azeredo por prática de crimes de improbidade administrativa, sonegação fiscal e formação de quadrilha conduzirão o senador mineiro exatamente para o meio do furacão.
Alguns dos políticos mineiros chegaram a afirmar que o comportamento de Azeredo, mais dias, menos dias, o conduziria para esta situação.
Desde a prefeitura de Belo Horizonte, o senador Azeredo vem adotando práticas, sabidamente, irregulares na gestão dos recursos públicos.
A primeira denúncia destas práticas foi feita pelo jornal mineiro Diário de Minas, que sofreu uma enorme retaliação dos partidários de Azeredo, inclusive, no Poder Judiciário.
O Diário de Minas foi, em plena democracia, proibido de circular por uma decisão judicial, “liminar”, depois revogada.
Porém, o jornal já tinha perdido sua periodicidade, anunciantes e crédito, tendo que fechar as portas.
Entretanto, a sucessão de irregularidades e a certeza da impunidade deixaram o senador mal-acostumado, chegando ao ponto de carrear recursos das estatais mineiras, Copasa e Cemig, para sua campanha de reeleição em 1998.
As irregularidades do ex-prefeito e ex-governador, que sempre estiveram protegidas por influência nas áreas econômicas da década de governo tucano impediu maiores conseqüências.
O período, ao nível do Ministério Público Federal, era do conhecido “engavetado geral”.
Desta forma, o atual senador mineiro conseguiu se ver livre de ser julgado por crimes com prazo prescricional inferior a 10 anos, como é o caso dos diversos crimes eleitorais por ele praticados.
Na prefeitura de Belo Horizonte fraudou licitações, desviou verbas públicas, beneficiou grupos econômicos com proventos de aplicações do arrecadado com impostos.
No governo de Minas, além de manter as práticas delituosas executadas na prefeitura da capital, de forma criminosa, privatizou bancos, vendeu ações da Copasa e da Cemig para multinacionais, tratou as coisas públicas como se fossem particulares.
Sua administração fez Minas Gerais retroceder quase 20 anos nas áreas da saúde, educação e saneamento. Praticamente acabou com o patrimônio público estadual
Para abertura no Conselho de Ética do Senado Federal, do processo de quebra de decoro parlamentar, bastará apenas a representação do PSOL.
O que está prevista para logo após a representação do Procurador da República ao STF.
A classe política mineira, hoje, entende o malefício introduzido por Azeredo na gestão pública.
Segundo alguns poucos que ele permite atualmente em privar de sua intimidade afirmam: “Eduardo Azeredo não tem condição emocional para enfrentar a tempestade que está vindo”.
Segundo outros, que já privaram de sua intimidade no passado, Azeredo é capaz de muito mais que resistir à esta tempestade. Ele é capaz de passar “Vick-Vaporube” no nariz para ficar vermelho, fingir que não sabe de nada e que nada está acontecendo, dando a impressão de estar constrangido, como um de seus seguidores falou: “ele vai tirar uma de vítima”.
Enquanto isso, fará o que fez a vida toda, “jogará um a um de seus amigos ao fogo”.
Cláudio Mourão será apenas o primeiro a puxar a fila daqueles que serão decapitados neste acerto de contas com a história.
Até agora, tudo estava a favor da impunidade de Azeredo, mas mudou.
Em relação à legislatura passada, onde no último minuto conseguiu escapar, a atual já não mais está disposta a proteger Azeredo. Assim, sobrará apenas ao senador a estratégia relatada por seus amigos a respeito do seu nariz vermelho.
Mal sabem estes amigos que os colegas senadores de Azeredo já não mais acreditam. Ao contrário, agora, denominam de teatro.
Não é para menos, pois como poderá o PSDB pretender defender Azeredo, se o partido acusa e quer o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros, por pesar contra o mesmo acusações de ter pagado pensão alimentícia de uma ex-companheira com dinheiro de um empreiteiro e utilizar “laranjas” para adquirir jornais e rádios.
Contra o senador mineiro, até agora, de maneira comprovada, através do inquérito da Polícia Federal (PF) consta o desvio de recursos públicos de empresas estatais mineiras para custear sua campanha política, formação de quadrilha e sonegação fiscal.
Agora, é esperar a roda da história completar sua volta, para ver se ao tucano será aplicada a mesma punição aplicada aos membros do PT e do PMDB.
O que Azeredo conseguiu adiar por anos, as conjunções do destino trouxeram de volta.
Alguns dos presentes chegaram a afirmar que “demorou muito” para que isto ocorresse, diante das acusações e provas que existem contra Azeredo.
Na legislatura anterior, Azeredo escapou porque o PT precisava do PSDB e “negociou”, afirmou um dos políticos presentes à reunião.
Agora, após a renúncia do senador Joaquim Roriz, as denúncias contra seu suplente Gim Argelo, as denúncias contra Renan Calheiros, com apoio do PSDB e DEM, além da possível aceitação pelo STF da denúncia do mensalão, ocorrido no governo do PT. A posterior representação contra Azeredo por prática de crimes de improbidade administrativa, sonegação fiscal e formação de quadrilha conduzirão o senador mineiro exatamente para o meio do furacão.
Alguns dos políticos mineiros chegaram a afirmar que o comportamento de Azeredo, mais dias, menos dias, o conduziria para esta situação.
Desde a prefeitura de Belo Horizonte, o senador Azeredo vem adotando práticas, sabidamente, irregulares na gestão dos recursos públicos.
A primeira denúncia destas práticas foi feita pelo jornal mineiro Diário de Minas, que sofreu uma enorme retaliação dos partidários de Azeredo, inclusive, no Poder Judiciário.
O Diário de Minas foi, em plena democracia, proibido de circular por uma decisão judicial, “liminar”, depois revogada.
Porém, o jornal já tinha perdido sua periodicidade, anunciantes e crédito, tendo que fechar as portas.
Entretanto, a sucessão de irregularidades e a certeza da impunidade deixaram o senador mal-acostumado, chegando ao ponto de carrear recursos das estatais mineiras, Copasa e Cemig, para sua campanha de reeleição em 1998.
As irregularidades do ex-prefeito e ex-governador, que sempre estiveram protegidas por influência nas áreas econômicas da década de governo tucano impediu maiores conseqüências.
O período, ao nível do Ministério Público Federal, era do conhecido “engavetado geral”.
Desta forma, o atual senador mineiro conseguiu se ver livre de ser julgado por crimes com prazo prescricional inferior a 10 anos, como é o caso dos diversos crimes eleitorais por ele praticados.
Na prefeitura de Belo Horizonte fraudou licitações, desviou verbas públicas, beneficiou grupos econômicos com proventos de aplicações do arrecadado com impostos.
No governo de Minas, além de manter as práticas delituosas executadas na prefeitura da capital, de forma criminosa, privatizou bancos, vendeu ações da Copasa e da Cemig para multinacionais, tratou as coisas públicas como se fossem particulares.
Sua administração fez Minas Gerais retroceder quase 20 anos nas áreas da saúde, educação e saneamento. Praticamente acabou com o patrimônio público estadual
Para abertura no Conselho de Ética do Senado Federal, do processo de quebra de decoro parlamentar, bastará apenas a representação do PSOL.
O que está prevista para logo após a representação do Procurador da República ao STF.
A classe política mineira, hoje, entende o malefício introduzido por Azeredo na gestão pública.
Segundo alguns poucos que ele permite atualmente em privar de sua intimidade afirmam: “Eduardo Azeredo não tem condição emocional para enfrentar a tempestade que está vindo”.
Segundo outros, que já privaram de sua intimidade no passado, Azeredo é capaz de muito mais que resistir à esta tempestade. Ele é capaz de passar “Vick-Vaporube” no nariz para ficar vermelho, fingir que não sabe de nada e que nada está acontecendo, dando a impressão de estar constrangido, como um de seus seguidores falou: “ele vai tirar uma de vítima”.
Enquanto isso, fará o que fez a vida toda, “jogará um a um de seus amigos ao fogo”.
Cláudio Mourão será apenas o primeiro a puxar a fila daqueles que serão decapitados neste acerto de contas com a história.
Até agora, tudo estava a favor da impunidade de Azeredo, mas mudou.
Em relação à legislatura passada, onde no último minuto conseguiu escapar, a atual já não mais está disposta a proteger Azeredo. Assim, sobrará apenas ao senador a estratégia relatada por seus amigos a respeito do seu nariz vermelho.
Mal sabem estes amigos que os colegas senadores de Azeredo já não mais acreditam. Ao contrário, agora, denominam de teatro.
Não é para menos, pois como poderá o PSDB pretender defender Azeredo, se o partido acusa e quer o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros, por pesar contra o mesmo acusações de ter pagado pensão alimentícia de uma ex-companheira com dinheiro de um empreiteiro e utilizar “laranjas” para adquirir jornais e rádios.
Contra o senador mineiro, até agora, de maneira comprovada, através do inquérito da Polícia Federal (PF) consta o desvio de recursos públicos de empresas estatais mineiras para custear sua campanha política, formação de quadrilha e sonegação fiscal.
Agora, é esperar a roda da história completar sua volta, para ver se ao tucano será aplicada a mesma punição aplicada aos membros do PT e do PMDB.
O que Azeredo conseguiu adiar por anos, as conjunções do destino trouxeram de volta.
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