quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Nem mesmo a TRUCULÊNCIA de um Governo TUCANO, pode querer afastar a singeleza e simplicidade de um TOM ZÉ!!








Cantor é tradicional ativista da esquerda brasileira desde a ditadura militar

No meio de tudo aquilo havia um violão, e uma cabeça. O protesto da Jornada pela Educação, contido pela Tropa de Choque da Polícia Militar nesta terça-feira, 21, na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, contou com uma presença ilustre e recorrente da esquerda brasileira. O músico Tom Zé, que já cantou a ditadura, a imprensa, a política e a poesia, levou um violão e se juntou aos estudantes.




Em entrevista ao estadao.com.br, o tropicalista avalia a esquerda brasileira, a ação "burra" da polícia e a "entropia acelerada" de que emergiu o movimento estudantil. Leia:



Quem chamou você para a manifestação?

O pessoal das universidades em geral tem muito contato comigo desde os anos 1970. Eu participo de todos os protestos. O pessoal da PUC brinca que a reitoria só fica ocupada de verdade quando eu chego (risos). Minha família é do antigo PCB (Partido Comunista Brasileiro), o Partidão. Na Bahia, naquela época, participei muito ativamente do CPC, o Centro Popular de Cultura. É uma velha prática.



Mas para esse movimento em específico, quem te chamou?


Uma pessoa da UNE (União Nacional dos Estudantes) e do PCdoB. Eu perguntei quem estava participando, se eu ia dividir espaço com Maluf ou outros fascistas. Mas me disseram que era a UNE, MST, outras organizações de respeito, então fui. Não podemos ficar em nossa torre de cristal e só criticar.



Na sua opinião, a polícia agiu certo em expulsar os manifestantes de dentro da Faculdade de Direito?


A polícia expulsou? Não sabia. Saí de lá às 10 e tanto... (pausa) Então eles fizeram esse favor? É uma burrice sem limite. Logo agora que entrou o governo desse rapaz, como ele chama? O Serra. Parecia ajuizado...


A expulsão é de uma falta enorme de tato político. Ainda mais porque o protesto tinha hora para terminar, pela manhã de hoje. Ou os policiais acharam que os estudantes são preguiçosos e iriam acordar tarde? Não estou com raiva nem nada. Mas acho uma estupidez.

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