Civita e Roberto Marinho podem ser considerados os impositores deste tipo de jornalismo totalmente desprovido de ética, muito comum nos dias de hoje. Eles trilharam, sem escrúpulos, os caminhos da influência norte-americana no universo cultual brasileiro. Durante a ditadura militar, consolidaram seus impérios lançando mão de trapaças, negociatas e autoritarismos. Até hoje, esses impérios — cujos métodos são utilizados pela totalidade dos grupos que controlam a “grande imprensa” brasileira — se valem dessas armas para impedir que o Brasil avance no rumo do progresso social e da democracia.
Um exemplo disso é o apoio aberto da Editora Abril à “era FHC” e os ataques baseados em mentiras e calúnias contra o governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva. O filho de Cívita — Roberto, que hoje comanda o império — manteve por muito tempo uma foto de FHC em sua mesa para não deixar dúvida sobre a sua opção. “Pensam que a Abril apóia o programa de governo do Fernando Henrique. A questão está mal colocada. Não é a Abril que apóia o programa de Fernando Henrique. É o Fernando Henrique que apóia o programa de governo da Abril”, disse ele certa vez.
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