sábado, 22 de setembro de 2007

O CHEIRO NAUSEABUNDO DOS TUCANOS JÁ COMEÇA A SE ESPALHAR PELO AMBIENTE

(Editado conforme sugestão de RICARDO MELO)
O MENSALÃO TUCANO (Para mídia: MENSALÃO MINEIRO)

Polícia Federal identificou transferência de R$ 200 mil do caixa dois do governador tucano para a candidata ao Senado Júnia Marise (PDT)

A Polícia Federal identificou a entrada de R$ 200 mil do caixa dois de Azeredo, operado pelo empresário Marcos Valério de Souza, nas contas pessoais de dois assessores da política.

As transferências ocorreram a partir de uma conta da SMPB, agência usada para lavar o dinheiro nos esquemas do valerioduto nacional e mineiro. Dois assessores disseram à PF que o dinheiro veio do valerioduto em troca de apoio a Azeredo, ou seja, MENSALÃO TUCANO.

O Ministro Walfrido Mares Guia diz integrado uma "força-tarefa" no segundo turno na tentativa de reeler EDUARDO AZEREDO, o que não ocorreu. Walfrido era vice de Azeredo.

O que diz o RELATÓRIO DA PF

"Afirmou ter recebido o depósito da SMPB, no valor de R$ 175 mil, como contrapartida ao apoio da candidatura de Eduardo Azeredo no segundo turno das eleições de 1998", diz o relatório da PF sobre Maria Cristina Cardoso de Mello, assessora de Marise. "Recebeu R$ 25 mil em sua conta para saldar empréstimo contraído durante a campanha de 1998", diz o texto sobre Antônio Marum, outro assessor de Júnia.
SÓ RESPONDE ATRAVÉS DE ASSESSORIA

A assessoria de Azeredo, hoje senador, informou que a campanha dele não declarou nenhuma doação aos dois candidatos. Tanto repasses de recursos como pagamento de despesas de outros políticos têm de ser declarados. A Folha obteve os documentos da prestação de contas das campanhas de Júnia Marise e de Hélio Garcia. Nenhum deles declarou doações recebidas de Azeredo.

A polícia constatou que a campanha de 98 de Azeredo empregou um esquema de desvio e lavagem de dinheiro de estatais mineiras para custear despesas do candidato tucano e de aliados. As "transações ilícitas" eram operadas por Valério.
DINHEIRO DA CEMIG

Em seu relatório, a PF concluiu que o dinheiro que foi parar nas mãos dos assessores de Júnia Marise foi desviado da Cemig. Segundo o Ministério Público, a fraude na companhia para alimentar a campanha de Azeredo, por meio de patrocínios fictícios, foi de R$ 1,5 milhão. Foi dessa conta, no antigo BCN, que a SMPB repassou o dinheiro para os assessores da ex-senadora. Segundo a PF, Valério transferiu R$ 28,515 milhões para a campanha do tucano, que só declarou R$ 8,55 milhões.

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