Nessa função, coube a Alckmin leiloar para capitais privados, nos marcos do PED: em 1997 a CPFL e uma fatia da Mafersa; em 98 a Eletropaulo, a Electro, a Bandeirantes Energia; em 99 a Comgás, a Cesp e o Banespa. Isto para não falar da rede de rodovias estaduais, que ao ser privatizada fez de São Paulo um Estado que concentra mais pedágios que todo o restante do país. No total foram R$ 32 bilhões privatizados.
Como governador, foi Alckmin que encaminhou o projeto de privatização da Cteep , em maio de 2005, contrariando repetidas promessas em 2004. O ativo da empresa era então estimado em R$ 4,6 bilhões. O vencedor do leilão foi a Interconexión Eléctrica S/A Esp, da Colômbia, que ofertou pelo controle acionário R$ 1,193 bilhão, o que representou ágio de 57,89% sobre o preço mínimo de R$ 755,6 milhões. No primeiro trimestre deste ano, a Cteesp registrou um lucro de R$ 82,8 milhões.
Funcionários das estatais paulistas remanescentes - Sabesp, Nossa Caixa, Companhia do Metrô - têm apontado iniciativas e planos privatizantes. Dados os resultados das privatizações nos planos federal e paulista, inclusive suas sequelas políticas, as tentativas mais recentes têm recorrido a sutilezas. É o caso da linha 4 do Metrô, cuja entrega a capitais privados, via PPP, é denunciada pelos metroviários como uma privatização de fato.
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