Os protestos contra a violência TÃO COMUNS QUANDO ALGUÉM É "SUPOSTAMENTE" MORTO POR UM FAVELADO, são performances no estilo "viva rico", em que a burguesia e a pequena-burguesia vão para a orla pedir paz, como se fosse possível acabar com a violência com velas e roupas brancas, ou seja, como se tratasse de um problema moral ou cultural e não social.
10/02/07
10/02/07
A Praça da Cinelândia, no centro do Rio, foi palco para uma manifestação que envolveu cerca de 300 pessoas na noite de sexta-feira, FEVEREIRO/2007. O ato público foi organizado pelo movimento "Rio de Paz" e serviu de protesto contra a violência. O evento ocorreu dois dias após a morte do garoto João Hélio Fernandes Vieites durante um assalto, no subúrbio do Rio, na quarta-feira. A criança ficou presa no cinto de segurança do carro da mãe e foi arrastada por quatro bairros.
Manifestação de paz
Manifestação de paz
Centenas de pessoas, comovidas com o assassinato do menino João Hélio Fernandes, se reuniam para pedir paz.
Uma criança lembra o sangue derramado de outra criança. Velas pela morte de um inocente.
Lágrimas, mesmo de quem não conheceu o menino arrastado até a morte. Foi na manifestação contra a violência, ontem à noite, no centro do Rio. Até onde, os rostos pareciam perguntar.
Uma criança lembra o sangue derramado de outra criança. Velas pela morte de um inocente.
Lágrimas, mesmo de quem não conheceu o menino arrastado até a morte. Foi na manifestação contra a violência, ontem à noite, no centro do Rio. Até onde, os rostos pareciam perguntar.
"Não é possível que continuemos a viver nesse estado de coisas", lamenta Antônio Carlos Costa, presidente do Movimento Rio de Paz.
Brasília, segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Justiça concede habeas corpus a acusado de matar três na Ponte JK
Timponi é um dos acusados de causar o acidente que matou três mulheres na Ponte JK em 6 de outubro.
A desembargadora Sandra De Santis, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, concedeu nesta segunda-feira habeas corpus ao professor de Educação Física Paulo César Timponi, de 49 anos. Ele é um dos acusados de causar o acidente que matou três mulheres na Ponte JK, em Brasília, no último dia 6. Na decisão, a magistrada manda expedir o alvará de soltura do professor.
Segundo Sandra, o Ministério Público do DF deve oferecer denúncia antes de o juiz decretar a prisão preventiva, o que não aconteceu no caso de Timponi. Segundo a desembargadora, a prisão é ilegal, pois confronta a Constituição Brasileira. Para Timponi ser solto, basta que um oficial de Justiça leve o alvará de soltura à Delegacia de Polícia Especializada (DPE), onde o professor está detido. Até as 18h50, o documento ainda não havia sido expedido. No entanto, o advogado do acusado acredita que ele deve ser liberado ainda nesta segunda-feira.
A soltura de Timponi não foi bem recebida pelo delegado da 10ª DP, que investiga o caso, Joas Rosa de Souza. “É lamentável que isso aconteça após todo o esforço da polícia, que trabalha com tanta dedicação para solucionar os casos”, reclama. “O judiciário apenas cumpriu a lei a que nós brasileiros estamos submetidos, fazer o quê?”.
A perícia na S10, veículo que também teria participado do acidente, deve ficar pronta em 30 dias, a contar da última quinta-feira, quando ela se iniciou. “Só com esse resultado em mãos poderemos tomar novas providências”, explica.
O acidente ocorreu na madrugada do último dia 6. O golf prata conduzido por Timponi e uma S10 vermelha foram vistos por testemunhas fazendo manobras perigosas e disputando corrida em alta velocidade. Uma perícia realizada pela Polícia Civil identificou que havia maconha, cocaína, uma garrafa de uísque e cerveja dentro do carro do professor de Educação Física.
O CARA É RICO, BEM RELACIONADO, TEM INFLUÊNCIA...
NÃO É UM SIMPLES FAVELADO NEGRO...
NÃO É QUALQUER GENTALHA...
POR ISSO NÃO HÁ BLOGAGEM COLETIVA...
NÃO HÁ BLOGUES COM A FOTO DAS VÍTIMAS...
NÃO HÁ PASSEATAS...
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