quarta-feira, 10 de outubro de 2007

"Pois é Oni, e nenhuma palavra sobre as privatizações de rodovias do governo Lula.
A estratégia de demonizar privatizações durante a campanha eleitoral foi pura enganação então?
Seja honesto uma vez pelo menos".
Privatizações (leitor)



Bem, vou tentar apresentar meu argumento com fatos.
PRIMEIRO, a PRIVATIZAÇÃO(?) TUCANA:


Vivemos em um cenário de globalização, onde há muitas teses em discussão; uma delas é a função que o Governo deve exercer junto à sociedade. Por isso, o Senado Federal tem autorizado o Governo da União a promover as privatizações e, enfim, a entregar à iniciativa privada tarefas que o Estado não tem desempenhado com eficiência, atendendo aos anseios da sociedade.

Porém, quando se defende a tese da privatização, é preciso ter-se em conta que ela deve ocorrer sob regras, sob critérios e, sobretudo, sob o manto da honestidade e da seriedade, o que, nem de longe, cuidou FHC.


Quando perguntaram ao ex-Presidente da República, João Baptista de Oliveira Figueiredo, se era a favor ou contra o programa de privatização, ele respondeu que era a favor da privatização, mas não que se entregasse o patrimônio público a algumas empresas para dele tirarem lucros exorbitantes.

Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada mostra que o valor dos pedágios nas rodovias federais privatizadas chegou a subir 60% acima da inflação acumulada desde 1995


Quem viaja pelos 9,8 mil quilômetros de rodovias brasileiras que foram entregues às concessionárias privadas pelo DESGOVERNO FHC, nota que o conforto saiu caro, especialmente para quem transporta cargas. O caminhoneiro que percorre os 740 quilômetros da rodovia que vai de Foz do Iguaçu a Paranaguá, por onde é escoada boa parte da safra de grãos da região Centro-Oeste, no volante de um veículo de seis eixos desembolsa 297 reais nos pedágios, apenas em um sentido de direção. Um carro de passeio pagará 56 reais. Desde que o Programa de Concessão de Rodovias Federais foi implantado, em 1995, o preço das tarifas de pedágio subiu muito acima da inflação, como mostra um texto para discussão elaborado pelos pesquisadores Ricardo Pereira Soares e Carlos Álvares da Silva Campos, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O aumento real da tarifa de pedágio nas rodovias federais privatizadas variou de 43,5% acima da inflação na Dutra, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, a 59,7% na rodovia Rio-Juiz de Fora (BR-040).

O reajuste do pedágio foi ainda mais salgado nas rodovias Bandeirantes e Anhangüera, entregues ao setor privado pelo governo estadual paulista, pois cresceu 113% acima da inflação medida pela Fipe desde agosto de 1994, segundo informação da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística).

Os usuários foram prejudicados, pois o princípio da modicidade das tarifas não foi aplicado e não existe nenhum mecanismo legal de controle dos reajustes das tarifas de pedágio. Os contratos de concessão DE FHC permitem a elevação das tarifas para compensar os aumentos de custos operacionais. Também possibilitam a revisão das tarifas cobradas em razão de eventos fortuitos, como alteração de tributos, por exemplo, e eventos externos ao contrato que tornam sua execução onerosa para o contratado.

pedágios das rodovias privatizadas no estado de São Paulo foram reajustados em 4,39% a no último aumento, em junho deste ano. De acordo com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

Confira aqui os novos preços dos pedágios em SP

Quem segue de São Paulo para Campinas, a 95 km da Capita, gastava R$ 10,10 tanto na ida quanto na volta pelas rodovias Anhangüera e Bandeirantes. Com o reajuste, o gasto passará a ser de R$ 10,60 em cada sentido. A viagem total passará de R$ 20,20 para R$ 21,20.

A tarifa mais cara será a das rodovias Anchieta-Imigrantes, administradas pela Ecovias, que ligam a Capital ao Litoral Sul. O preço do pedágio passará de R$ 14,60 para R$ 15,40. Quem subir a serra a partir de Santos pagará R$ 0,40 a mais - o pedágio dessa praça custará R$ 7,20. Já o motorista que sair de São Vicente, no sentido Capital, desembolsará R$ 4,20, um acréscimo de R$ 0,20.

Nas rodovias Anhangüera e Bandeirantes, administradas pela Autoban, os pedágios mais caros serão os de Perus (Anhangüera), Campo Limpo (Bandeirantes, sentido interior), Valinhos (Anhangüera) e Itupeva (Bandeirantes). As tarifas nessas praças custarão R$ 5,30 a partir do mês de julho.

Já na Rodovia Castello Branco, sob responsabilidade da Concessionária ViaOeste, o pedágio de Itapevi continua sendo o mais caro - a tarifa subirá de R$ 9,20 para R$ 9,60.
Em razão de arredondamentos das tarifas, quatro praças não sofrerão reajustes - São João da Boa Vista, na SP-344; Sorocaba, na SP-75 e Diadema e Batistini, além das praças de bloqueio na Rodovia dos Imigrantes.

AGORA, A PRIVATIZAÇÃO DO LULA

Depois de vencer todas as barreiras legais, todos os casos criados, finalmente nós tivemos o leilão de sete lotes de rodovias brasileiras, que estavam há muito tempo para ser privatizadas, para se fazer as concessões", destacou. De acordo com Lula, a iniciativa do governo de dispensar as empresas da necessidade de pagamento de outorga para exploração das rodovias foi decisiva para baratear o preço dos pedágios. Dos sete trechos leiloados, no total de 2,6 mil quilômetros, cinco tiveram redução de 40% ou mais no valor do pedágio estipulado pelo governo.

Entre eles, Lula citou o da Fernão Dias (BR-381), que liga Belo Horizonte a São Paulo.

O valor proposto era de R$ 2,884 mas foi arrematado por R$ 0,997 - um deságio de 65,43%. Os preços dos pedágios devem ser corrigidos anualmente, com base nos índices de inflação, durante os próximos 25 anos de concessão. Lula também comentou o resultado do leilão de licitação de um trecho da ferrovia Norte-Sul, arrematado no último dia 3 pela companhia Companhia Vale do Rio Doce, por cerca de US$ 1 milhão por quilômetro. A Vale vai construir 720 quilômetros da ferrovia, que liga o Pará a Goiás.

Para o presidente, os resultados dos leilões demonstram que é possível resolver os problemas de infra-estrutura do país por meio de parcerias "com as pessoas sérias". Lula acrescentou:

"Outra forma de nós baratearmos o custo das obras nesse país é não ter medo de fazer concorrência, de participação de quem quer que seja. Acho que um pouco de ousadia vai fazer bem para o país." Sem adiantar detalhes, o presidente anunciou que o governo também pretende abrir a exploração da dragagem dos portos brasileiros para empresas privadas. Ao comentar o aniversário do Sebrae, Lula destacou a entrada das micro e pequenas empresas na concorrência para as compras governamentais e afirmou que o governo vai trabalhar para resolver, junto com os governadores, os ajustes para a implantação efetiva da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Com informações da Agência Brasil.

CONCLUSÃO:

Quando você tem UM PEDÁGIO DE 0,99 CENTAVOS de BH a SÃO PAULO (560 KM) e previsão de GASTO DE 16,00 (IDA E VOLTA) no modelo de PRIVATIZAÇÃO DE LULA.

Enquanto na HERANÇA MALDITA DE FHC na PRIVATIZAÇÃO(?) Citemos o exemplo do caminhoneiro que percorre os 740 quilômetros da rodovia que vai de Foz do Iguaçu a Paranaguá, por onde é escoada boa parte da safra de grãos da região Centro-Oeste, no volante de um veículo de seis eixos desembolsa 297 reais nos pedágios, apenas em um sentido de direção. Um carro de passeio 56 REAIS!!!

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