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Núcleo de investigação petista funciona desde 1989 e ainda mantém contatos com Dirceu.
O setor de inteligência e análise de risco da campanha petista que o novo coordenador do comitê, Marco Aurélio Garcia, disse ter extinto na semana passada, depois do escândalo da negociação de um dossiê contra tucanos, foi criado pelo PT durante a disputa presidencial de 1989, a primeira de Luiz Inácio Lula da Silva, e estruturado no início dos anos 90.
No começo, sua atuação era defensiva, para reagir a denúncias do adversário Fernando Collor de Mello. Mas foi sob o comando do ex-chefe da Casa Civil José Dirceu, então presidente do PT, que o grupo ganhou força nas eleições de 1998 e principalmente na de 2002.Em 2006, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, herdou o espólio da área de investigação política, que provocou o maior escândalo das eleições deste ano, com a tentativa de compra do dossiê contra tucanos.
Mas a influência de Dirceu sobre o grupo foi tamanha que hoje, mesmo à distância, ele continua mantendo contatos com a área de inteligência do partido.Segundo relatos de petistas ao GLOBO, na quarta-feira retrasada — dois dias antes da entrevista dos chefes da máfia das ambulâncias na revista “IstoÉ” e da prisão de petistas com R$ 1,7 milhão em São Paulo — Dirceu já havia antecipado a pessoas próximas que estava para sair uma bomba contra o ex-prefeito e candidato tucano ao governo paulista, José Serra.
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Esse núcleo de inteligência sempre foi um grupo mais restrito, sempre vinculado à presidência do partido. Foi o Zé Dirceu quem sempre falou em formar esse grupo. Agora, no caso desta eleição, houve um desvio das atribuições — diz o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP).O maior envolvimento de Dirceu com o setor de inteligência petista foi mesmo em 2002. Ao avaliar as chances reais de Lula chegar ao Palácio do Planalto, o ex-ministro organizou um grupo experiente. Para os interlocutores mais próximos, o então presidente do PT avisou que estava montando um serviço secreto para ações sofisticadas. Naquela época, amigos apelidaram o núcleo de Dirceu de “KGB petista”, numa referência ao serviço secreto da antiga União Soviética".
Cesar Maia (PFL), prefeito MALUQUINHO do Rio de Janeiro, em sua newsletter do dia 14 de março, vai na onda e alerta para a indicação de Tarso Genro, um petista, ao Ministério da Justiça pelo presidente Lula.
"Numa comparação ao regime nazista, levanta a hipótese de Tarso usar as informações conseguidas no ministério a favor do PT. Segundo ele, essa decisão equivale potencialmente ao que ocorreu na Alemanha Nazi e na Rússia Bolchevique. Será transformar a Polícia Federal - de fato - num braço da Gestapo, da KGB petista".
Esse núcleo de inteligência sempre foi um grupo mais restrito, sempre vinculado à presidência do partido. Foi o Zé Dirceu quem sempre falou em formar esse grupo. Agora, no caso desta eleição, houve um desvio das atribuições — diz o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP).O maior envolvimento de Dirceu com o setor de inteligência petista foi mesmo em 2002. Ao avaliar as chances reais de Lula chegar ao Palácio do Planalto, o ex-ministro organizou um grupo experiente. Para os interlocutores mais próximos, o então presidente do PT avisou que estava montando um serviço secreto para ações sofisticadas. Naquela época, amigos apelidaram o núcleo de Dirceu de “KGB petista”, numa referência ao serviço secreto da antiga União Soviética".
Cesar Maia (PFL), prefeito MALUQUINHO do Rio de Janeiro, em sua newsletter do dia 14 de março, vai na onda e alerta para a indicação de Tarso Genro, um petista, ao Ministério da Justiça pelo presidente Lula.
"Numa comparação ao regime nazista, levanta a hipótese de Tarso usar as informações conseguidas no ministério a favor do PT. Segundo ele, essa decisão equivale potencialmente ao que ocorreu na Alemanha Nazi e na Rússia Bolchevique. Será transformar a Polícia Federal - de fato - num braço da Gestapo, da KGB petista".
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