A denúncia tem cerca de 80 páginas e os acusados devem responder por peculato e lavagem de dinheiro, entre outros crimes. No Supremo, o relator do caso é o ministro Joaquim Barbosa.
Ao contrário do que fez quando o alvo de suas denúncias eram integrantes do PT, desta vez o procurador preferiu não designar o conjunto dos acusados como "quadrilha".
Ainda assim, no documento que apresentou ao STF, Zouza diz que "Com o aprofundamento da investigação desenvolvida no âmbito do Inquérito n.º 2245, percebeu-se que o modus operandi dos fatos criminosos ali apurados teve a sua origem no período da campanha para Governador do Estado de Minas Gerais no ano de 1998".
(http://www.estadao.com.br/ext/especiais/2007/11/denuncia.pdf)
Segundo o procurador, o esquema tucano, operado pela empresa de publicidade SMP&B desviou pelo menos três milhões e quinhentos mil reais dos cofres públicos do Estado de Minas Gerais, através de empresas estatais, para a campanha de reeleição de Eduardo Azeredo.
O senador nega as acusações e, em nota, alega que "os empréstimos feitos pela SMP&B junto ao Banco Rural não tiveram meu conhecimento ou autorização. Também não contaram com minha assinatura, meu aval ou de membros do PSDB. Além disso, as estatais mineiras citadas têm autonomia financeira."
Os quinze denunciados pela Procuradori-Geral são Eduardo Azeredo, Walfrido Mares Guia, Cláudio Mourão da Silveira, Clésio Soares de Andrade, Marcos Valério Fernandes de Souza, Ramon Hollerbach Cardoso, Cristiano de Mello Paz, Eduardo Pereira Guedes Neto, Fernando Moreira Soares, Lauro Wilson de Lima Filho, Renato Caporali Cordeiro, José Afonso Bicalho Beltrão da Silva, Jair Alonso de Oliveira, Sylvio Romero Perez de Carvalho, Eduardo Pimenta Mundim.
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