Poucas horas depois de faltar ao Congresso Nacional do PSDB, o senador Eduardo Azeredo (MG) compareceu a um jantar de confraternização com as bancadas da Câmara e do Senado e governadores do partido. Descontraído, disse que o suposto esquema de desvio de recursos do governo mineiro para sua campanha à reeleição em 1988 é "imaginação" do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza. "É pura imaginação. Não sou eu que tenho que provar nada, eles é que têm que provar", disse à Folha. Azeredo se queixou que o país vive hoje "um estado policial". "Não só nesse caso, mas em vários outros", disse.
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Disse que recebeu apoios do partido durante toda a tarde e que será defendido internamente pelo novo presidente da sigla, Sérgio Guerra (PE), e pelo governador mineiro, Aécio Neves.
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Apesar de ser surpreendido com a denúncia, ele disse estar "aliviado" porque agora poderá se defender: "Tenho recortes de jornais há um ano que diziam que o procurador iria denunciar a mim e a Walfrido". (...) "É de suspeitar que a denúncia seja uma tentativa de comprometer a mim, ao meu partido e ao meu Estado, numa espécie de ‘contrapartida’ às questões enfrentadas pelo governo e seus aliados", disse. Ele afirmou que não irá se afastar do PSDB nem do Senado porque "há apenas uma proposta de abertura de processo".
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