Carla Marques
Um civil foi à Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), no Sul do estado do Rio, para a formatura da última turma de oficiais. Como praxe, o presidente Lula entregaria a espada ao primeiro aluno do grupo. Na visão de futuro da Aman, consta “a formação inicial de líderes eficazes e capacidades para a condução dos destinos da instituição”. Ou seja, aqueles rapazes recém-formados formarão a elite do Exército brasileiro, setor ainda tão delicado no Brasil como no restante da América Latina.
Eventos recentes que envolvem o nome do general Francisco Roberto de Albuquerque denunciam que muitas idéias ainda continuam presas a algum ponto obscuro do passado. Para citar: o reacionarismo dos episódios Herzog e da carteirada no vôo da TAM.
Pois o visitante, democrata convicto, estava despido de tais lembranças e preocupava-se apenas com a festividade do momento. Entre solenidade e outra, precisou sair em busca de um banheiro. Para isso, cruzou alguns corredores com salas de aulas e observou que, em um deles, havia um quadro com recortes de jornal e revista. Interessado em saber que tipo de idéias circulavam entre aqueles jovens fardados, tratou de bisbilhotar o mural. Encontrou três matérias que desmereciam explicitamente Lula e nada menos que sete contra o venezuelano Hugo Chávez (o “militarista temível” de boa parte da imprensa).
Concluiu o episódio: “O tempo passa e as coisas não mudam. O presidente que entrega o espadim está prestes a recebê-lo de volta enfiado nas costas”.
Um civil foi à Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), no Sul do estado do Rio, para a formatura da última turma de oficiais. Como praxe, o presidente Lula entregaria a espada ao primeiro aluno do grupo. Na visão de futuro da Aman, consta “a formação inicial de líderes eficazes e capacidades para a condução dos destinos da instituição”. Ou seja, aqueles rapazes recém-formados formarão a elite do Exército brasileiro, setor ainda tão delicado no Brasil como no restante da América Latina.
Eventos recentes que envolvem o nome do general Francisco Roberto de Albuquerque denunciam que muitas idéias ainda continuam presas a algum ponto obscuro do passado. Para citar: o reacionarismo dos episódios Herzog e da carteirada no vôo da TAM.
Pois o visitante, democrata convicto, estava despido de tais lembranças e preocupava-se apenas com a festividade do momento. Entre solenidade e outra, precisou sair em busca de um banheiro. Para isso, cruzou alguns corredores com salas de aulas e observou que, em um deles, havia um quadro com recortes de jornal e revista. Interessado em saber que tipo de idéias circulavam entre aqueles jovens fardados, tratou de bisbilhotar o mural. Encontrou três matérias que desmereciam explicitamente Lula e nada menos que sete contra o venezuelano Hugo Chávez (o “militarista temível” de boa parte da imprensa).
Concluiu o episódio: “O tempo passa e as coisas não mudam. O presidente que entrega o espadim está prestes a recebê-lo de volta enfiado nas costas”.
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